7 de agosto é o Dia Nacional de Luta e Luto

Em defesa da vida, do emprego e #ForaBolsonaro, diversas atividades serão realizadas para denunciar o descaso do governo Bolsonaro quando o Brasil deve atingir 100 mil mortos

7 de agosto é o Dia Nacional de Luta e Luto: em defesa da vida, do emprego e #ForaBolsonaro! Assista ao vídeo

Por Vamos Precisar de Todo Mundo

Na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, promovem, juntamente com os movimentos que compõem a Campanha #ForaBolsonaro, o Dia Nacional de Luta e Luto, em Defesa da Vida e do Emprego.

A data foi escolhida pelas centrais sindicais como uma forma de mobilização conjunta dos trabalhadores contra a política genocida do Governo Bolsonaro, que deve atingir 100 mil mortos pela pandemia em agosto, além de provocar a maior crise social e econômica da história, com mais da metade da população brasileira sem emprego.

As manifestações estão sendo convocadas com vigilância e prevenção à Covid-19 e vão desde carreatas, faixas, atos virtuais e simbólicos nas ruas e nas janelas, ou seja, quem está em casa sem sair por causa do isolamento pode participar colocando um pano preto na janela.

O objetivo é que todos os trabalhadores, estudantes, cidadãos brasileiros, em todos os recantos do país se manifestem, seja nas nas redes, nas ruas, nas janelas, nos carros, nos ônibus, para  dar o recado aos poderes públicos de que o povo não quer mais esse governo genocida.

Bolsonaro contraria os especialistas em saúde pública, os organismos e protocolos internacionais, nega a pandemia e adota medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizam as ações de enfrentamento à pandemia, colocando o Brasil no epicentro mundial de mortes pelo Coronavírus.

Além de contribuir para a perda de milhares de vidas, o descaso e descontrole com os quais o governo trata a pandemia lançaram o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas.

A taxa de desemprego cresceu 24,6% entre maio e julho e já alcança 13,1%. Enquanto isso,  o ministro da Economia, Paulo Guedes só se preocupa em acabar com os direitos dos trabalhadores.

Para os representantes de centrais sindicais, como Força Sindical, CTB, NCST, CSB, UGT, CGTB, CSP-Conlutas, Intersindical e Pública, é preciso levantar fortemente a bandeira em defesa da vida e em defesa da democracia.

“Será um dia de luto pelos 100 mil mortos e um dia de luta e resistência por um estado forte e que respeite o povo brasileiro”, disse Nilza Pereira, da direção nacional da Intersindical em live da CUT realizada nesta segunda-feira (3).

Solidariedade popular contra o genocídio


A pandemia da Covid-19 avança, e junto com ela o número de pessoas que enfrentam dificuldades econômicas e falta de comida na mesa. É nesse sentido que os movimentos populares tem desempenhado um importante papel junto à população mais fragilizada pelo descaso do governo Bolsonaro.

Ação do MST Paraná doou 28 toneladas de alimentos agroecológicos no último fim de semana, em Curitiba e região. Foto: Joka Madruga

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, desde o início do isolamento, tem se organizado para prestar solidariedade de classe às pessoas mais atingidas pelos efeitos do isolamento social. Em cem dias de lançamento da campanha Vamos Precisar de Todo Mundo, criada para abrigar e dar visibilidade às ações solidárias desenvolvidas pelos trabalhadores, estudantes e voluntários, já foram doados mais de três mil toneladas de alimentos, entre produtos agroecológicos e cestas básicas, além de insumos, como produtos de limpeza e higiene, álcool em gel e máscaras, gás de cozinha, lonas, roupas, entre outros.

Unidade na diversidade


E são muitas as ações voltadas para atender aos mais necessitados durante a pandemia. Somente o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), já doou mais de 2,6 mil toneladas de alimentos frescos e agroecológicos, para as periferias das cidades, trazendo junto com os alimentos, a consciência da importância da luta pela terra e pela Reforma Agrária Popular. Movimentos mais urbanos, como a Central de Movimentos Populares (CMP), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto  (MTST), o Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direitos (MTD), o Movimento dos Atingidos por Barrgens (MAB), também atuam levando doações e informações aos excluídos pelo governo de ultra direita que assola o país no momento mais grave da nossa história.

O Sindipetro faz doações de gás de cozinha e luta contra as privatizações. Foto: Joka Madruga

Além dos produtos de necessidade básica, a campanha se desenvolve também em forma de cursos, como o Agentes Populares de Saúde, que tem preparado lideranças das comunidades para informar sobre os cuidados básicos com a saúde, além de cartilhas, assessoria jurídica e assistência psicológica gratuitas, bem como auxílio às pessoas que não tem acesso à internet para se cadastrarem na renda emergencial.

A realidade sem impõem de forma drástica quando uma pandemia e todas as suas consequências atinge o Brasil, governado por um presidente sem nenhuma capacidade ou empatia pelo povo brasileiro.  Nessa linha, a defesa da vida e do emprego, estão diretamente relacionadas com a campanha #ForaBolsonaro, pois é somente com a mudança desse projeto de governo de ultra direita, para um projeto popular e trabalhista, que a vida do povo brasileiro voltará a prosperar.

Como colaborar


No site todomundo.org estão disponibilizadas opções para fazer doação via transferência bancária ou por meio de um dos 315 pontos de coleta espalhados pelo Brasil. Também é possível cadastrar uma iniciativa solidária ou solicitar ajuda se precisar. Acesse! faça parte! Vamos Precisar de Todo Mundo!

*Editado por Fernanda Alcântara