Em Alagoas, Juventude do MST lança campanha em defesa da Educação do Campo
Por Gustavo Marinho
Da Página do MST
Como parte da 11ª Jornada Nacional da Juventude Sem Terra, os jovens dos acampamentos e assentamentos da Reforma Agrária de Alagoas lançam a campanha “Ocupar, Resistir e Educar”. A campanha que tem como principal bandeira a defesa da educação do campo, pretende mobilizar uma série de ações na luta pela educação nos próximos meses.
O lançamento oficial ocorre na tarde de hoje (12), em um bate-papo transmitido ao vivo pela página do MST Alagoas no Facebook. O debate com o tema “A luta em defesa da educação do campo em Alagoas”, acontece a partir das 16 horas e conta com a presença da professora Sara Jane Cerqueira, da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL) e integrante do Fórum Permanente de Educação do Campo de Alagoas (FEPEC), da educadora e membro do Setor de Educação do MST, Marcela Nunes, além de Aline Oliveira e Lucas Nunes, do Coletivo de Juventude do MST em Alagoas.
De acordo com Aline Oliveira, que também integra a coordenação da campanha “Ocupar, Resistir e Educar”, a principal metodologia nos próximos meses será a coleta de assinatura nos municípios em defesa da educação do campo.
“Em todos os nossos territórios de Reforma Agrária teremos jovens mobilizados permanentemente na construção de um amplo abaixo-assinado que paute melhorias para a educação nos municípios onde moramos, dialogando com a defesa mais ampla da educação para aqueles e aquelas que vivem nas áreas rurais”, explicou Aline.
O objetivo é coletar assinaturas em todas as áreas de Reforma Agrária, mas também junto aos parceiros e apoiadores da Educação do Campo nas cidades. “Nossa perspectiva é construir um grande mutirão de debate e atividades em torno da Educação do Campo, tendo a Juventude Sem Terra como impulsionadores, mas que possa abraçar o conjunto da sociedade que entende a importância o papel da defesa de uma educação pública, de qualidade e gratuita”, comentou.
Ainda como parte da campanha, Aline destacou a importância do protagonismo da juventude camponesa nesse processo. “Seremos um verdadeiro time de defensores e defensoras da educação do campo. Um time responsável por posicionar nossa bandeira de luta em defesa da educação e que, a partir desse processo, seja capaz de mobilizar os territórios nos desdobramentos da campanha, articulado com as lutas gerais do momento que vive o país”.
*Editado por Fernanda Alcântara