Manifestações

Em SP, ato marca luta contra privatização dos Bancos Públicos e urgência da solidariedade

CUT, FUP, Sindicato dos Bancários, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e MST realizam ato em São Paulo com distribuição de alimentos da Reforma Agrária

Foto: Vanderlúcia de Oliveira

Por MST em São Paulo
Da Página do MST

Ocorreu na tarde de ontem (04) diversos atos de denúncia contra o fechamento das agências do Banco do Brasil em todo o país, com a demissão de cerca de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras.

O protesto é contra o pacote de privatizações de Bolsonaro, entreguista e serviçal do capital, que quer entregar Petrobrás, Eletrobrás, Correios, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, além de promover a privatização das terras públicas, através de um grande programa de regularização da grilagem, atendendo os interesses do agronegócio.

Foto: Vanderlúcia de Oliveira

Para David Zamory, da direção estadual do MST em SP, o fechamento das agências do Banco do Brasil afeta em cheio as populações que vivem em pequenas cidades do interior, que terão que se deslocar para outras cidades distante, para ter acesso aos serviços existentes.

“A direção do Banco do Brasil está fechando agência pro povo e ampliando os serviços ao agronegócio, que não tem nenhum compromisso público com o desenvolvimento social do país e com o combate à fome”, declarou.

O ato ocorreu em várias localidades do país, e em São Paulo (capital) foi realizado em frente ao Banco do Brasil na região central. Durante o ato houve distribuição de arroz e feijão da Reforma Agrária, vindos do Armazém do Campo. Pessoas em situação de rua, trabalhadores ambulantes e pessoas que passavam no local, participaram do ato e receberam as doações.

A solidariedade seguirá em outras comunidades periféricas que também vão receber os alimentos da reforma agrária. No total serão entregues 4 toneladas de alimentos.

Nos cartazes e nas falas o nosso recado: Não às privatizações! Vacinação Já! Volta auxílio e Fora Bolsonaro!

*Editado por Fernanda Alcântara