Mulheres em Luta
No Maranhão, mulheres fazem ações e plantam árvores pela vida e contra as violências
Da Página do MST
Com a pandemia do coronavírus, a realização das já conhecidas marchas das mulheres no 8 de março teve que ser trocada por outras ações de impacto social. No Maranhão, as regionais do MST no estado realizaram ações do Dia Internacional das Mulheres demonstrando solidariedade e atos simbólicos de denúncias a crise estrutural que o Brasil atravessa.
As iniciativas fazem parte da jornada nacional do Movimento, que tem como tema “Mulheres pela vida, semeando a resistência contra a fome e as violências”, e ocorre desde o dia 05 de março até o dia 14, domingo.
No dia 05 de março, as mulheres do assentamento Cristina Alves, na Regional de Itapecuru, deram início às suas atividades como parte da Jornada Nacional das Mulheres Sem Terra com mística e animação, envolvendo homens, jovens, crianças e mulheres na ação. Realizando como atividade de abertura de suas ações, o plantio de 500 mudas frutíferas em torno da nascente da área coletiva da Vila 17 de Abril.
Dia 08 de março, Coletivo de Mulheres “Arte é Vida” iniciou o dia com a ação do Plantio de árvores, como parte da Jornada; e encerrou o dia com uma vigila em memória a todas as mulheres vítimas do Covid-19 e do feminicídio. As atividade ocorreram com tempo alternado pelas mulheres, respeitando os protocolos de saúde, higiene e segurança, conforme orientação do MST. Estão programadas outras atividades nos territórios até dia 14 de março, como rodas de conversa e trocas de mudas medicinais.
Na Regional Tocantina, uma articulação com o Fórum de Mulheres de Imperatriz, que reúne cerca de 30 organizações, foram organizadas panfletagens, colocação de faixas e cartazes e buzinaço pela cidade, também estão sendo realizadas lives e ocupação das redes sociais. As atividades se estenderão até o dia 14 de março.
Na capital São Luis também houve articulação estadual de mulheres e organizações sociais, com panfletagens, lives, colocação de faixas e cartazes e produzidos materiais como vídeos e cards para as redes sociais. As atividades se estenderão até o dia 14 de março.
Também haverá a realização de Assembleia de Mulheres Amazônicas, dia 13 de março, com a contribuição das companheiras Miriam Nobre, do Economia feministas e Tempos de esperançar, e Lília Diniz, da Arte de cuidar. Também há a produção de um vídeo para divulgação nos grupos de whatsapp dos assentamentos e acampamentos e nas demais redes do estado e do movimento, com mais distribuição de panfletos da Jornada e organização de pequenas rodas de conversa nos territórios, seguindo os protocolos de segurança.
*Editado por Fernanda Alcântara