Juventude em Luta!

O Acampamento que encoraja! Diário da Juventude Sem Terra: 4º dia de Acampamento

Conheça mais um Diário da Juventude Sem Terra a partir da experiência no 15º Acampamento Pedagógico da Juventude Sem Terra
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Foto: Juventude Sem Terra no Maranhão acompanhando a programação do 15º Acampamento Pedagógico.

Por Mariana Teodora, Juventude do MST no Maranhão
Da Página do MST

“Abril é tempo de colher, mas também de semear”
Manuel. A

Olá, povo do MST! Eu me chamo Mariana Teodora, tenho 21 anos, sou da Regional de Açailândia, do estado do Maranhão, e estou participando pela primeira vez do Acampamento Pedagógico da Juventude Oziel Alves.

Primeiramente eu queria falar que, mediante o nosso atual contexto caótico de pandemia, é muito importante esse cuidado em fazer com que esse trabalho lindo aconteça, só que de forma segura, no caso, online.

Gostaria de citar também que esse contato foi importante para que eu pudesse refletir sobre o massacre que ocorreu no  dia 17 de abril de 1996, em Eldorado dos Carajás e que, dentre vários trabalhadores que foram assassinados, um jovem, assim como eu, que teve sua vida tirada por lutar pelo seu povo, sua dignidade e ideais.

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Foto: Juventude Sem Terra no Maranhão acompanhando a programação do 15º Acampamento Pedagógico. Foto: MST 

Hoje vejo que ainda existe muita luta pela frente, inclusive, como na frase que tanto ouvi hoje. Somos nós que pedimos, assim como ele, por “Vida, Pão, Saúde e Educação”.

Esse acampamento me encoraja a despertar sobre os problemas que estamos vivendo atualmente, no atual contexto político (Fora Bolsonaro!) e de como precisamos acordar e lutar.

Acredito que o intuito do acampamento é de alertar que assim como houve um massacre lá em 1996. Hoje vemos que muitas vidas estão sendo perdidas, porque um genocida que está “governando” o nosso país, e ele pouco se importa com os trabalhadores, com os que estão na linha de frente do combate, com os muitos que padecem por não ter como comer e que precisam que sair das suas casas, correndo risco, simplesmente para sobreviver.

O acampamento fala sobre despertar e lutar, assim como Oziel Alves.

*Editado por Fernanda Alcântara