Carajás 25 anos
MST inaugura o Bosque Bertolletia Mártires de Abril, na Ilha de Cotijuba (PA)

Por Comunicação do MST Pará
Da Página do MST
Em memória aos 25 anos do massacre de camponeses em Eldorado dos Carajás e aos 25 anos da Fundação Centro de Referência em Educação Ambiental Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira (Funbosque), na última quinta-feira (22) foi realizado na Ilha de Cotijuba, uma das principais ilhas de Belém, na localidade de Seringal, o ato em homenagem às 21 vítimas e aos 69 camponeses mutilados em Eldorado do Carajás, com a construção do Bosque Bertolletia Mártires de Abril.
A atividade com poucos participantes, respeitando as normas sanitárias vigentes, foi uma promovida entre Funbosque e MST, contando com a participação de moradores da comunidade, como seu Manoel e dona Perpétua, que são os guardiões da memória e da floresta do seringal existente na localidade, além do professor Vinícius Pacheco, do Ecomuseu Amazônia, de membros da Funbosque, do representante da prefeitura na Ilha Luís Lima e da sobrevivente do massacre e hoje moradora da Ilha de Cotijuba, Rubenita da Silva.

O ato simbólico do Bosque Bertolletia Mártires de Abril, faz parte da campanha nacional de plantio de árvores que integra o Plano Nacional “Plantar Árvores, Produzir Alimentos Saudáveis”, que pretende plantar 100 milhões de árvores em dez anos.
Foram plantadas 21 árvores, marcando o encerramento da Jornada Nacional de Lutas em defesa da Reforma Agrária e da Vida.
Bertholletia Excelsa é o nome científico da Castanheira, também dizimada pelo avanço do agronegócio na Amazônia. Em todo Brasil, em memórias dos 25 anos do massacre de Eldorado do Carajás, trabalhadores e trabalhadoras do MST realizaram ações simbólicas em homenagem aos mártires da luta e para preservação do meio ambiente.
*Editado por Gustavo Marinho