Lutas Populares
Em defesa do Auxílio Emergencial de 600 reais, movimentos e organizações vão à Brasília nesta terça-feira (27)
Da Página do MST*
Nesta terça-feira (27/4), dirigentes sindicais, representantes de movimentos populares e de organizações da sociedade civil vão à Brasília para dialogar e pressionar o legislativo a restabelecer o Auxílio Emergencial de R$600.
A iniciativa é construída junto às Centrais Sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CGTB, Intersindical Central, Pública), das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e da Campanha Renda Básica que Queremos. As organizações buscam ser recebidas pelos presidentes da Câmara, do Senado e por líderes partidários.
Assim como aconteceu na última terça-feira, 20 de abril, a visita à Brasília será combinada com ações de mobilização simbólica nos estados e nas redes sociais, com o mesmo objetivo.
Contexto
A pandemia da Covid-19 agregou a doença e a morte aos ingredientes da crise brasileira. O país que já amargava com a estagnação econômica, desemprego e crescimento das desigualdades viu a situação piorar quando teve que paralisar atividades para conter a pandemia.
O Auxílio Emergencial veio para garantir comida na mesa e possibilitar o isolamento social do maior número possível de pessoas. Sem ele, o tombo da economia brasileira, que encolheu 4,1% em 2020, teria sido muito maior – entre 8,4% e 14,8%, segundo estudo da Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo (FEA/USP) -. São recursos que ajudaram quem recebeu e geraram impactos positivos em toda a economia, beneficiando pequenos negócios e ajudando a preservar empregos formais.
Após quase três meses de interrupção e incerteza quanto à retomada de algum tipo de benefício emergencial em 2021, o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) institui um novo Auxílio Emergencial para o ano de 2021, através da Medida Provisória 1039/2021, de 18 de março. Os primeiros pagamentos iniciaram apenas em 4 de abril.
Veja mais informações sobre o auxílio emergencial e as orientações detalhadas de ação AQUI.
*Com informações da campanha “Queremos vacina no braço e comida no prato!”
**Edição Solange Engelmann