Solidariedade

Em parceria com CUFA e Greenpeace, cestas agroecológicas do MST são distribuídas em Alagoas

Atividade distribuiu mais de uma tonelada de alimentos para coletivos culturais no interior e na capital do estado
Cerca de 1,3 toneladas de alimentos foram distribuídas junto aos coletivos culturais de Alagoas. Foto: Comunicação CUFA Alagoas

Por Gustavo Marinho
Da Página do MST*

Mais uma ação de solidariedade ocupou o final de semana no estado de Alagoas, dessa vez, em pareceria com a Central Única das Favelas (CUFA) e com o Greenpeace Brasil, aproximadamente 1,3 toneladas de alimentos foram distribuídas junto aos coletivos culturais do estado.

A ação que integra a Campanha de Agroecologia do Greenpeace Brasil levou, no último final de semana, os frutos da agricultura camponesa para cinco circos nas cidades de Rio Largo e Marechal Deodoro, além de um grupo cultural na periferia de Maceió.

“Aqui em Alagoas nessa ação estão sendo abraçados artistas, nesse caso os artistas de circo, que foram uns dos mais afetados pela pandemia, já que praticamente toda ação cultural está suspensa nesse período”, destacou a CUFA Alagoas.

Para Débora Nunes, da coordenação nacional do MST, as iniciativas de solidariedade dos trabalhadores e trabalhadoras rurais nesse período da pandemia, são uma verdadeira demonstração do papel e da importância da Reforma Agrária.

Segundo Debóra Nunes, a doação de alimentos dos camponeses tem salvado vidas e levado esperança na pandemia. Foto: Comunicação CUFA Alagoas

“Já estamos entrando no segundo ano de pandemia, com números cada vez mais assustadores e com pouca efetividade do Estado no combate à fome e manutenção dos direitos do povo pobre nesse período”, explicou Nunes.

Segundo ela, se não fossem as ações de solidariedade fortalecidas nesse período, muitas pessoas não teriam perspectiva de comida no prato nas periferias das grandes e pequenas cidades. “O que os movimentos populares, em especial os camponeses, fizeram nesse período foi, verdadeiramente, salvar vidas!”

A maior parte da produção é de produtos sem agrotóxicos, que chega até as pessoas em situação de vulnerabilidade social. “Está chegando na mesa dos trabalhadores da cultura de Alagoas não somente a produção da roça de outros trabalhadores e trabalhadoras, mas chega comida sem veneno, com sabor e mensagem de esperança”, comentou Nunes.

*Com informações da Comunicação CUFA Alagoas

**Editado por Solange Engelmann