LGBTfobia

Movimentos realizam ‘escracho’ contra deputado que normalizou homofobia

Gilberto Cattani (PSL) fez uma publicação em suas redes sociais com cunho homofóbico, ganhando repercussão nacional
Movimentos se posicionaram contra deputado bolsonarista que normalizou homofobia. Foto: Francisco Miguel

Da Página do MST

O movimento Levante Popular da Juventude de Mato Grosso, juntamente com o Coletivo LGBT Sem Terra (MST) realizaram, na manhã desta segunda-feira (28.06), em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), um ‘escracho’ contra o deputado Gilberto Cattani (PSL) que, no dia 19 de maio, fez uma publicação em suas redes sociais com cunho homofóbico. O post, que dizia que “ser homofóbico é uma escolha, ser gay, também”, ganhou repercussão nacional e diversas entidades manifestaram nota de repúdio contra o parlamentar.

Como resposta, o grupo expôs , em frente à  ALMT, faixas e corpos empacotados em lona preta, em alusão às vítimas que já morreram por lgbtfobia. Uma das faixas diz: “LGBTfobia é um crime a morte de LGBT’s é o resultado!” em alusão às postagens do Dep. Gilberto Cattani no dia 19 de maio, nas quais o parlamentar normaliza a homofobia.

Para Gilberto Julião, militante do Levante Popular da Juventude MT, a postagem do parlamentar além de ser homofóbica, desrespeita todas as esferas da sociedade, uma vez que fere os Direitos Humanos. Ele ainda ressaltou que homofobia é considerado crime. ‘As postagens do Deputado não são somente LGBTfóbicas, elas desrespeitam a sociedade como um todo, atacando direitos humanos, enquanto toda a população está a mercê de uma pandemia. A mesma posição é vista em seus projetos apresentados, que visam apenas atacar o Movimento LGBT, e não trazem nenhum benefício aos mato-grossenses”, declarou.

A postagem de Cattani ocorreu logo após a comemoração do Dia Internacional da Luta contra a LGBTfobia, data para celebrar a diversidade contra todos os tipos de preconceito — missão urgente no Brasil, considerado um dos países que mais discrimina e mata pessoas LGBTs no mundo.

*Editado por Fernanda Alcântara