Fora Bolsonaro

Assembleia do MST em MG reivindica Fora Bolsonaro e anuncia marcha em BH

Com mais de 1500 militantes de todas as áreas da regional metropolitana, o Movimento reforça necessidade da luta popular pelo Fora Bolsonaro em Minas Gerais
MST organiza a sua participação para o ato Fora Bolsonaro em Belo Horizonte, no dia 2 de Outubro. Foto: Agatha Azevedo

Por Agatha Azevedo
Da Página do MST

Na manhã deste último domingo, dia 26 de setembro, o MST da Regional Metropolitana Milton Freitas se reuniu no acampamento Pátria Livre em assembleia popular para anunciar Programa Popular de Recuperação da Bacia do Paraopeba e organizar a sua participação no ato Fora Bolsonaro em Belo Horizonte, no dia 2 de Outubro. 

Além de participar da manifestação unificada na capital mineira, o Movimento irá marchar do Armazém do Campo BH até a Praça da Liberdade. No sábado, dia 2 de outubro, a concentração do MST se encontrará no Armazém do Campo BH a partir das 13 horas, para sair às 13h30 rumo à Praça da Liberdade, onde o Movimento se encontra com as demais organizações e se soma ao Fora Bolsonaro. 

Segundo Silvio Netto, da Direção Nacional do MST, essa é a primeira luta massiva de muitas que o MST irá fazer no próximo período. “Nós vemos uma ofensiva da direita nas ruas, e a necessidade de unidade para combater os retrocessos, garantir que a vacina seja para todos, e que as pessoas tenham comida, dignidade e terra, porque tem muita terra sem gente e muita gente sem terra”, afirma. 

A atividade também apresentou o Programa de Recuperação Popular da Bacia do Paraopeba, cujo objetivo é construir uma ação de reparação ao crime da Vale na região alinhado às necessidades da população atingida, especialmente no campo. 

Segundo Fábio Nunes, do Setor de Produção do MST, o Programa integra um projeto ambiental com ações produtivas e de comercialização conectadas a uma proposta de formação e educação através da construção da Escola Popular de Agroecologia Ana Primavesi na região.

“A reconstrução do território atingido pelo crime da Vale deve levar em consideração as famílias agricultoras da região, que produzem alimento para o campo e a cidade, e precisam garantir educação e sustento”, explica Fábio.

*Editado por Fernanda Alcântara