Jornada de Lutas

Cultivando a Solidariedade Sem Terra: “Contra a fome, por terra e vida, fora Bolsonaro genocida!”

Jornada de lutas inicia nesta sexta-feira (8) e se estende até o dia 16

Da Página do MST

Durante os dias 8 e 16 de outubro, uma série de atividades serão realizadas por todo o país em denúncia às desigualdades sociais agravadas durante a atual gestão do governo, e em pró da mobilização solidária com a classe trabalhadora, durante a Jornada Nacional de Lutas “Movimento Sem Terra: Cultivando Solidariedade”.

A Jornada se mobiliza a partir de importantes datas, que se tornaram marcos pelo Movimento ao longo de sua trajetória, como explica Cássia Bechara, do Coletivo de Relações Internacionais (CRI) do MST: “Outubro é um mês historicamente de luta para o MST, porque temos normalmente três grandes jornadas: as homenagens a Che Guevara, o dia dos Sem Terrinha e a Luta pela Soberania Alimentar”.

Essas três datas que marcam a programação da Jornada Sem Terra, se unem em torno da reafirmação de uma agenda de mobilizações que envolvem o fortalecimento do trabalho de base, desenvolvido desde o surgimento do MST. Mas que tornou-se cada vez mais necessário, diante de um cenário de crises sistemáticas que afetam cotidianamente a vida de trabalhadoras e trabalhadores.

Dentro da programação prevista, nos dias 8 a 9, Che Guevara será homenageado em atividades, nas áreas de assentamentos e acampamentos do MST, como um dos expoentes de solidariedade da luta da classe trabalhadora em sua dimensão internacionalista. Entre os dias 10 a 12, Paulo Freire terá seu legado destacado nas atividades desenvolvidas com Sem Terrinhas. E nos dias 13 a 16 haverá uma grande mobilização solidária com doações de alimentos saudáveis e pela luta internacionalista por Soberania Alimentar.

Dessa forma, cultivar a solidariedade em tempos desafiadores tem se tornado uma tônica fundamental para nos mantermos vivas(os) e em luta frente a este governo, lembra Kelli Mafort, da Coordenação Nacional do MST: “A questão da carestia está colocada como uma necessidade, seja pela alta do preço dos combustíveis, a alta da energia, do gás de cozinha, o preço dos alimentos, está tudo caro. E nós estamos dizendo que a culpa é do Bolsonaro”.