Reforma Agrária Popular

MST inicia Feira da Reforma Agrária em Atalaia nesta terça (07)

3ª edição da Feira da Reforma Agrária no município de Alagoas tem comercialização de produtos direto das mãos de quem produz na roça
Foto: Acervo do MST em Alagoas

Por Gustavo Marinho
Da Página do MST

Dezenas de trabalhadores e trabalhadoras rurais dos mais diversos acampamentos e assentamentos de Reforma Agrária de Alagoas já estão em Atalaia, na Zona da Mata do estado, para a realização da 3ª edição da Feira da Reforma Agrária no município.

A Feira que ocorre até a próxima quarta-feira (08) acontece na Vila José Paulino com a comercialização dos produtos direto das mãos de quem produz na roça. “Mais uma vez o MST reafirma seu compromisso com a produção de alimentos saudáveis para o povo”, destacou Margarida da Silva, da direção nacional do MST.

“Aqui está a comprovação do papel e da importância da Reforma Agrária para a sociedade: comida sem veneno, comercializada no preço justo e acessível para todos e todas”, explicou a dirigente.

A variedade de produtos já chama a atenção de quem passa pela Feira que recebe na noite de hoje (07) uma série de atrações culturais no palco principal da atividade.

“Mesmo com todas as adversidades, esse também é um momento para celebrar a fartura produzida no campo. Apesar da ausência de investimentos e políticas públicas, as áreas de acampamento e assentamento constroem uma verdadeira lição de resistência e de compromisso com a sociedade”, sinalizou.

Ainda em 2021, o MST realizará a primeira edição da Feira da Reforma Agrária na cidade de Piranhas, no Alto Sertão de Alagoas, que finaliza o circuito de Feiras organizado pelo MST no estado.

“Passamos por todas as regiões do estado com as nossas Feiras, dialogando com a sociedade numa verdadeira prestação de contas da nossa luta, das nossas marchas e das nossas ocupações de terra”, disse Margarida.

Para a dirigente, a realização das Feiras é uma possibilidade concreta de mostrar para a população que vive nas cidades o resultado da luta pela terra. “A sociedade não leva somente a macaxeira, a batata ou a abóbora pra casa… Leva o sabor da justiça social e da vida digna no campo”, finalizou.

*Editado por Fernanda Alcântara