Premiação

MST no Pará recebe prêmio destaque de direitos humanos

Homenagem é mais um reconhecimento da luta dos trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra durante a pandemia da Covid-19 e ações de solidariedade
Homenagem foi em reconhecimento a atuação do MST em defesa da classe trabalhadora e pela justiça social no Brasil. Foto: Cristivan Alves/SDDH

Por Viviane Brigida
Da Página do MST

O Movimento Sem Terra foi um dos homenageados e reconhecido pela atuação em defesa da classe trabalhadora e por sua atuação pela justiça social no Brasil, na noite desta quarta-feira (22), em Belém.

A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) realizou sua 15° premiação em homenagem aos defensores e defensoras que através de suas lutas cotidianas no Pará se destacaram no ano de 2021.

A SDDH⁩ foi fundada em 1977 e é uma organização que surgiu como resistência contra a ditadura na Amazônia.

Na região metropolitana de Belém, o MST está presente desde 1998 e com a regional cabana, como é conhecida entre a militância do Movimento, a SDDH tem estabelecido importante parceira com os Sem Terra nesse período.

Durante a pandemia de Covid-19, desde o início do ano passado, o MST já doou mais de 5 mil toneladas de alimentos e 1 milhão de marmitas em periferias urbanas e rurais do Brasil.

Uma de suas ações de destaque foi em Belém no dia 25 de julho – Dia Internacional da Agricultura Familiar deste ano. A ação foi para beneficiar famílias em situação de vulnerabilidade e o Movimento através da produção de alimentos destinou mais de 10 toneladas de alimentos.

Neste ano foram doadas mais de 500 cestas básicas na região metropolitana de Belém em parceria com a SDDH.

“Nosso prêmio é coletivo, é de todos e todas que fortalecem nossa luta. Nossa luta está na produção, mas também na educação e em todos os setores importantes da sociedade” destacou Jane Cabral, da direção nacional do MST.

Por isso e tantos outros motivos de luta pela liberdade da terra, de luta por Reforma Agrária e por suas ações de solidariedade, o MST recebeu o prêmio destaque este ano ao lado de indígenas, quilombolas, sindicalistas e movimento de mulheres.

Este prêmio é mais um reconhecimento da luta dos trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra durante a pandemia da Covid-19.

*Editado por Solange Engelmann