Educação

Nota de apoio à greve das trabalhadoras e trabalhadores da educação em MG

MST manifesta sua solidariedade aos grevistas e se coloca à disposição das lutas pela educação pública no estado
Governador Romeu Zema se coloca contra as trabalhadoras e trabalhadores da educação ao não garantir o pagamento do piso salarial nacional. Foto: Maxuel Martins

Por Setor de Educação MST/MG 
Da Página do MST

O MST em Minas Gerais, vem através desta manifestar publicamente todo apoio à greve das trabalhadoras e trabalhadores da educação deflagrada nesta terça-feira (08), dia simbólico da luta internacional das mulheres.

O estado de Minas Gerais se encontra hoje com um governo que há três anos vem tentando impor aos trabalhadores uma lógica de governar, onde se destaca o autoritarismo, o sucateamento e a privatização.

O governador Romeu Zema (partido Novo), teve a ousadia de mandar destruir um acampamento com mais de 450 famílias, o Quilombo Campo Grande, no sul de Minas Gerais, onde havia uma escola da comunidade. Ele segue de todas as formas tentando impedir o avanço da educação pública e apostando em políticas que transferem a educação pública para iniciativas privadas. E “abre mão” da educação básica passando para os municípios a responsabilidade, como é o caso dos projetos Somar e Mãos Dadas. 

Como se não bastasse tudo isso, Zema se coloca contra as trabalhadoras e trabalhadores da educação ao não garantir o cumprimento da Lei Estadual 21.710 de 2015 e do artigo 201 A, da Constituição do Estado de Minas Gerais, que prevê o pagamento do piso salarial nacional. 

Manifestamos nossa solidariedade aos grevistas e nos colocamos à disposição do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) para os diálogos e as lutas. 

MST manifesta sua solidariedade aos grevistas e se coloca à disposição na luta pela educação pública. Foto: Maxuel Martins

Como nos disse Paulo Freire: “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” Se queremos dias melhores devemos exigir do Estado e dos governantes que respeitem e garantam os direitos desta categoria, que cumprem a nobre missão da formação humana.

Viva as trabalhadoras e trabalhadores da educação!

Educação é direito e não mercadoria!

*Editado por Solange Engelmann