Mulheres em Luta

Em Sergipe, Mulheres Sem Terra encerram jornada com formação de viveiros produtivos

Formação com as mulheres que organizam o Viveiro União das Mulheres, da Agrovila Santo Antônio, em Sergipe, fez parte da Jornada Nacional das Mulheres Sem Terra
Foto: Acervo do MST em Sergipe.

Da Página do MST

Como parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, foi realizada ontem (15), no assentamento José Emídio dos Santos, em Capela-SE, uma formação com as mulheres que organizam o Viveiro União das Mulheres, da Agrovila Santo Antônio. Há 6 anos, elas resistem na diversificação da produção, do cuidado com a terra, com o meio ambiente, com a natureza.

Com a experiência do viveiro, o objetivo maior é a diversificação da produção e cuidado dos nossos territórios e das nascentes. Boa parte da produção das mudas nativas do viveiro é destinada para a doação às próprias famílias do assentamento e acampamento e as entidades vizinhas. Outra parte é pensada sobre como as mudas são comercializadas, colaborando com a geração de renda das famílias Sem Terra.

Em um momento místico, as Mulheres Sem Terra realizaram um ato em homenagem a vereadora do PSOL, Marielle Franco, momento em que completam 4 anos de impunidade do seu assassinato. Com o lema “Cultivar a Vida, Semear Marielles”, as camponesas cobraram justiça para o caso da vereadora que lutava pelos direitos dos negros, das mulheres, moradores de favelas, pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTs), e a população invisibilizada pela exclusão e os preconceitos da sociedade.

As diversas ações realizadas em vários estados enceraram a Jornada das Mulheres Sem Terra, com o mote “Terra, trabalho, direito de existir, Mulheres em luta não vão sucumbir”.

*Editado por Fernanda Alcântara