LGBT Sem Terra

Internacionalizemos a luta, internacionalizemos a esperança e o amor

Com MST, município na Venezuela traz debate sobre “Dia Internacional contra o ódio e todo tipo de discriminação por Orientação Sexual, Identidade de Gênero e Expressão de Gênero"
Foto: Brigada Internacionalista Apolônio de Carvalho

Por Everton Hammerschmitt
Da Página do MST

No dia de luta e no marco do Dia Internacional Contra LGBTIfobia, no Conselho Municipal (Câmara municipal) da Alcaldia Bolivariana de Simón Planas, estado de Lara/Venezuela, a sessão ordinária teve como tema o “Dia Internacional contra o ódio e todo tipo de discriminação por Orientação Sexual, Identidade de Gênero e Expressão de Gênero”. A sessão reuniu representações da Comunidade LGBTQIA+ e da sociedade simonplanense para debater e refletir sobre o compromisso de construir ações para a melhoria das condições de vida das sujeitas e dos sujeitos LGBTQIA+.

Na sessão, estiveram presentes a Presidenta do Conselho Municipal, Consejales (Vereadores), a Coordenação do Grupo LGBTQIA+, representantes que compõem o grupo LGBTQIA+ no município, representantes da sociedade civil, e representações Internacionalistas, como a Brigada Internacionalista Apolônio de Carvalho do MST-Brasil, e da Organização CANPO- Argentina.

Dentre os principais temas apresentados na sessão, expostos pelo Coordenador do Grupo LGBTQIA+ do município e demais oradores e oradoras, foi destacada a necessidade de construção de um Movimento em defesa das pessoas LGBTQIA+ no Município, para atuar e realizar, junto ao Poder Legislativo, propostas para a garantia dos direitos sociais, consoante às necessidades dessa comunidade.

Foto: Brigada Internacionalista Apolônio de Carvalho

Para tanto, será preciso continuar o diálogo entre a comunidade LGBTQIA+, a sociedade civil e o poder público municipal para criar marcos legais que promovam os direitos e as garantias de afirmação das identidades das pessoas LGBTQIA+.

A importância dessa atividade se evidencia pelo compromisso do povo de Simon Planas em seguir avançando na organização econômica, política e sociocultural capaz de enfrentar o machismo, o patriarcado, a LGBTfobia, o racismo e a propriedade privada em favor da construção de uma sociedade sem exploração do trabalho, sem violências e agressões, em que todos, todas e todes tenham o direito de viver e de amar.

*Editado por Fernanda Alcântara