Arte

MST faz intervenção na abertura da exposição “Histórias Brasileiras” no MASP

Sem Terra participam da abertura da mostra nesta quinta (25), com a participação de artistas, apoiadores e personalidades
Trabalhadores Sem Terra no 5º Congresso do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Brasília, 2007. Foto: João Zinclar

Por Lays Furtado
Da Página do MST

Na noite desta quinta-feira (25), durante vernissage no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizam uma intervenção política e artística, marcando a abertura da exposição “Histórias Brasileiras”.

Após reviravoltas sobre a programação da mostra, que finalmente estará disponível ao público a partir desta sexta-feira (26), o Movimento passa a integrar obras em dois espaços distintos do museu.

Um deles integrado ao núcleo “Retomadas”, que leva a curadoria de Sandra Benites e Clarissa Diniz. E outro, exposto na Sala de Vídeo, com a obra “Fala da Terra”, de autoria de Bárbara Wagner e Benjamin de Burca, feita em conjunto com o Coletivo Banzeiros, do teatro popular do MST – em exposição concomitante ao “Histórias Brasileiras”.

Durante o ato no vernissage, Sem Terra entoarão a música “Canção da Terra”, de Pedro Munhoz. O evento de abertura é restrito para artistas, apoiadores e personalidades. Entre eles, estará presente o membro da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro.

Douglas Estevam, do Coletivo de Cultura do MST, afirma que as obras que retratam a luta do MST têm um sentido muito importante neste espaço, principalmente considerando a conjuntura atual do país.

“Vai ser um espaço também muito significativo pra gente ampliar com outros setores da sociedade a apresentação do nosso projeto de sociedade, do nosso projeto de Reforma Agrária Popular, da atuação do Movimento Sem Terra e das organizações indígenas também na produção cultural e artística”, menciona Estevam, que fará parte da intervenção no MASP.

*Editado por Solange Engelmann