Luta pela Terra

Pabllo Vittar diz que consciência política foi formada no MST

Em entrevista à Folha de São Paulo, a cantora afirma que aprendeu o real conceito de coletividade quando viveu em um assentamento do Movimento
Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Por Lays Furtado*
Da Página do MST

Ao comentar sobre sua trajetória ao jornal Folha de São Paulo, em texto publicado nesta terça-feira (7), Pabllo Vittar reafirma o compromisso político que tem enquanto artista com as causas sociais, rememorando suas origens.

Pabllo contou que “aprendeu o real conceito de coletividade quando viveu em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Uberlândia, em Minas Gerais.” Em tempos antes de se tornar uma das cantoras e drag-queen mais famosas  do Brasil.

Vittar, que foi uma das primeiras artistas a se manifestar publicamente em apoio a candidatura do atual presidente Lula (PT), disse em entrevista que chegou a se sentir frustrada por muitos artistas terem se calado sobre suas posições políticas em um dos momentos mais emblemáticos da conjuntura brasileira, vivenciado nos últimos anos.

Pabllo Vittar com a mãe e as irmãs no “Caldeirão do Huck”, quando revelou a vivência em um assentamento do MST. Foto: reprodução/TV Globo

“Temos que usar o palco para momentos políticos. Muitas vezes, não precisa abrir a boca para ser política, mas às vezes a gente tem que tomar medidas drásticas”, se manifestou, endossando a importância da classe artística se posicionar publicamente sobre questões políticas e sociais.

A primeira vez que Pabllo expressou publicamente sua ligação com o Movimento foi em 2021, ao lado de sua mãe e irmãs durante o quadro de TV “Voltando ao Passado”, do programa “Caldeirão do Huck”.

Desde então, e principalmente durante a campanha do presidente Lula, a cantora vem reafirmando seu ativismo, manifestando como projetos criados pelo MST, e de políticas de assistência social implementados pelos governos do PT, como o “Bolsa Família”, foram fundamentais para ela e sua família no momento em que mais precisaram.

*Com informações da Folha de São Paulo

**Editado por Solange Engelmann