Ciranda Infantil

Os Sem Terrinha no Pará participam da Jornada de Lutas das Mulheres

Filhas e filhos das trabalhadoras rurais também participaram da Jornada, que ocorreu de 05 a 08 de março, na Aldeia Cabana em Belém
Sem Terrinha participaram de várias oficinas. Foto: Setor de Comunicação MST PA

Por Viviane Brigida
Da Página do MST

As mulheres do MST Pará estiveram reunidas na capital para mais uma Jornada Nacional de Lutas que ocorreu em 23 Estados mais o Distrito Federal. As filhas e filhos das trabalhadoras rurais também participaram da Jornada Nacional de Luta das Mulheres ocorrida de 05 a 08 de março, na Aldeia Cabana em Belém, Pará

As crianças que estiveram com suas mães nas reivindicações no Instituto de Terras do Pará (ITERPA), órgão responsável pela regularização e titulação de terra do Estado e nas demais atividades formação e luta.

Também houve atividades específicas para os Sem Terrinhas. Eles tiveram oficinas pedagógicas de cartografia social, de práticas alimentares das crianças, oficina sobre a história da mandioca com conhecimentos indígenas nas mesas paraenses e também a oficina de sementes, de musicalização, de capoeira de Angola. Os pequenos e pequenas também estiveram com as amigas e amigos do MST no encontro de trocas e saberes.

Fotos: Setor de Comunicação MST PA

A participação da professora Antônia Brioso e seus alunos foram trabalhadas a temática “História da Mandioca: conhecimentos indígenas nas mesas paraenses”, ministrada pelo Laboratório de Práticas Pedagógicas de Educação Étnico Racial (LAPPEERA); oficina de cartografia. administrada por Valéria Brioso e Jéssica Assunção da coordenação de educação do Campo COECAF/SEMEC Belém; oficina de brincadeiras tradicionais do Centro Alternativo de Cultura (CAC), com o arte-educador Wagner Mago teve teatro de fantoches, oficina com Carmem Virgolino e grupo Angola Flor Grupo de Capoeira.

No dia 08 de março, os Sem Terrinha também fizeram um passeio ao Bosque. As crianças foram conhecer o Bosque Rodrigues Alves, o Jardim Botânico da Amazônia, uma área de preservação ambiental, que é um dos cartões-postais da cidade e foi inaugurado em 1883, na então Província do Grão-Pará. Segundo a divulgação da administração “É um pedaço da Floresta com mais de 10 mil árvores, distribuídas em mais de 300 espécies, 435 animais de 29 espécies que vivem em cativeiro e outras 29 em liberdade ou semi-liberdade distribuídas na área de mata. Entre os animais estão o peixe-boi amazônico, jacaré, tartarugas, jabutis, araras, macacos, entre outros”.

Ao todo 60 crianças entre 6 seis meses a 12 anos de idade participaram da jornada. A Ciranda Infantil é um importante espaço da organização, com educadores e educadoras Sem Terra fortalecendo a luta das famílias: mães e pais, com a participação das crianças com cuidados, alegria, formação, arte e muitas brincadeiras.

Com os Sem Terrinha a luta é pra valer!

*Editado por Solange Engelmann