Feira Nacional

Secretário-executivo da Fazenda reconhece importância da Reforma Agrária, ao visitar Feira Nacional

A fala ocorreu durante a visita de Gabriel Galípolo à 4ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que vai até domingo (14), no Parque Água Branca, em São Paulo
Secretário-executivo do Ministério da Fazenda do Brasil visitou a 4ª Feira Nacional da Reforma Agrária, que vai até domingo (12), em São Paulo. Foto: Priscila Ramos

Por Equipe de texto da 4ª Feira
Da Página do MST

Ouça aqui a entrevista com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda

Na tarde desta sexta-feira (12/5), o secretário-executivo do Ministério da Fazenda do Brasil, Gabriel Galípolo, visitou a 4ª Feira Nacional da Reforma Agrária, realizada pelo MST até domingo (14), no Parque Água Branca, e comentou sobre a importância da Reforma Agrária para a sustentabilidade ambiental e a questão social.

“[A Reforma Agrária] é um tema que o Brasil vai ter que enfrentar à luz das transformações que nós temos hoje, que são do século 21. O que envolve o tema da sustentabilidade ambiental e da questão social por causa das mudanças das relações de trabalho. Vai ser um trabalho permanente, mas a gente tem que encarar vencer essas dívidas que temos do passado, afirmou o secretário, ao ser perguntado sobre o papel da Reforma Agrária para combater a fome no país.

Sobre a políticas políticas que o Ministério da Fazenda vem estruturando para a agricultura familiar camponesa, o secretário apontou que o ministério está em processo de elaboração de políticas de crédito agrícola para estimular a produção e o acesso à tecnologias, pelos camponeses e agricultores familiares.

“A gente vem conversando sobre uma série de políticas, pra permitir que se tenha todos os mecanismos funcionando pra produção e, inclusive, também medidas semelhantes do que existe com o Plano Safra. Pra que ele permita você ter acesso a taxas de juros e financiamento que viabilize e ampliem a produção, a modernização, o acesso a tudo que é necessário”, afirma Galípolo.

Foto: Priscila Ramos

Ele disse ainda que esses subsídios se justificam pelas inúmeras vantagens que entregam para toda à sociedade, à medida em que estimulam a produção de alimentos saudáveis, aliado à preservação ambiental e com novas relações de trabalho. “O benefício que traz pra população, tanto do ponto de vista da sustentabilidade econômica, geração de renda e emprego, da questão ambiental e da questão social; é só fazer de maneira transparente, porque aquilo vai se justificar pela quantia de retorno para a sociedade”, completa ele.

O secretário-executivo também se reuniu com um coletivo de dirigentes do MST para receber as demandas do Movimento para a criação de novos assentamentos e créditos agrícolas para os assentamentos conquistado pelo país. Em seguida, fez um passeio pelas barracas da 4ª Feira do MST para tomar um café da Reforma Agrária, com produtos saudáveis e conhecer a diversidade de produtos, produzidos em 24 estados brasileiros pelas famílias Sem Terra.

Foto: Priscila Ramos

Confira a programação da Feira:

*Editado por Fernanda Alcântara