Jornada Nacional
10 motivos para visitar uma área do MST
Da Página do MST
Ser Sem Terra é o exercício diário de saber que cada semente plantada só é possível a partir da luta pela terra. E por entender a necessidade de compartilhar esta realidade profunda e complexa, o MST realiza de 1 a 10 de junho a Jornada Nacional de Vivências no MST.
Centenas de pessoas terão a oportunidade de se aproximarem da pauta da Reforma Agrária Popular, além de ter acesso ao dia a dia do Movimento, que tem sido alvo de fakenews, ainda mais intensas após a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST.
A construção da Jornada de Vivências é mais uma ferramenta de ampliação da relação do Movimento com a sociedade, e a visita a assentamentos e acampamentos da reforma agrária irão proporcionar uma experiência enriquecedora para os participantes, que poderão entender de forma mais ampla as realidades e desafios enfrentados no campo.
Para aqueles que ainda tem dúvidas, seguem 10 motivos para se unir à esta Jornada e conhecer um destes espaços do MST:
1. Conhecer a realidade da Reforma Agrária Popular
Ao visitar um assentamento, você terá a oportunidade de compreender como funciona o processo de luta e resistência em torno da Reforma Agrária Popular e os desafios enfrentados pelos agricultores, para garantir conquistas.
2. Entender como o MST se organiza
Ao visitar uma área da Reforma Agrária Popular, você pode entender como o Movimento organiza os acampados e assentados, com base em princípios, que envolvem a construção da democracia participativa, a divisão de tarefas, a produção de alimentos, buscando transformar a estrutura agrária do país e promover a justiça social no campo.
3. Conhecer os projetos desenvolvidos nas áreas
O Movimento Sem Terra, ao longo da história, tem desenvolvido diversos projetos em torno da educação, produção, organização das mulheres, juventude, LGBTI+, que tem se destacado e garantido fontes de renda importantes nas comunidades.
Nas áreas da reforma agrária popular também são desenvolvidos projetos sociais e comunitários, como cooperativas, escolas do campo e espaços de saúde popular. Essas iniciativas contribuem para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida dos Sem Terra, e poderão ser conferidas nestas visitas.
4. Participar de atividades de assentamentos e acampamentos
Durante a visita, você poderá participar de atividades destes espaços, como colheita, plantio de árvores, entre outras. Essas atividades oferecem uma experiência prática, proporcionando uma conexão direta com a vida no campo.
5. Valorizar a produção sem agrotóxicos
Nos assentamentos, encontraremos os/as Sem Terra produzindo alimentos saudáveis e de qualidade. Ao visitar um assentamento, você poderá conhecer os produtos locais e valorizar o trabalho desses/as produtores/as.
6. Interagir com os/as Sem Terra
Conhecer os agricultores e agricultoras que vivem nos assentamentos e acampamentos permite uma troca de experiências valiosa. Visitantes poderão aprender sobre suas histórias, desafios e conquistas sobre a vida no campo.
7. Vivenciar a cultura campesina
Os assentamentos e acampamentos do MST são espaços de fortalecimento da arte e cultura popular camponesa. Ao visitar um desses espaços, você poderá conhecer tradições, culinária típica, festividades e manifestações culturais únicas daquela região.
8. Valorizar o trabalho coletivo
A Reforma Agrária Popular promove o trabalho coletivo e a solidariedade entre os Sem Terra. Ao visitar uma destas áreas, você poderá presenciar a organização comunitária, a cooperação entre os moradores e o espírito de solidariedade que permeia essas comunidades, em que se trabalha em conjunto, compartilha-se recursos e toma-se decisões coletivamente.
9. Compreender a importância da agroecologia
Os assentamentos e acampamentos do MST são espaços onde a agroecologia é práticada. Nestes espaços, os visitantes poderão aprender sobre técnicas de cultivo orgânico, sustentabilidade e preservação ambiental.
10. Sensibilizar-se para questões sociais
A visita a um assentamento da Reforma Agrária Popular pode sensibilizar o povo para as questões sociais relacionadas à terra, à justiça agrária e à desigualdade. Isso pode despertar um senso de engajamento e incentivar o apoio a políticas.
*Editado por Wesley Lima