Internacionalismo
Movimento Sem Terra participa da comemoração de 50 anos de movimento camponês do Haiti
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Por Brigada Internacionalista Jean Jaques Dessalines
Da Página do MST
O Movimento Sem Terra (MST) teve a honra de participar do Congresso do Movimento Camponês de Papay – MPP, no Haiti. O evento, teve como lema inspirador “MPP: 50 anos de luta na construção de um Haiti socialista” e ocorreu entre os dias 5 e 10 de agosto, reunindo uma notável presença de organizações de diversos países, incluindo Venezuela, França, República Dominicana e México.
O Congresso contou com a expressiva participação de aproximadamente 1000 camponeses e camponesas, que durante seis dias se engajaram em diálogos profundos sobre a situação atual da América Latina e a realidade do Haiti.
Através da Brigada Internacionalista Jean-Jacques Dessalines, o MST expressa sua solidariedade ao povo haitiano. Nesse cenário, durante o congresso do MPP, o MST foi agraciado com uma homenagem especial. Paulo Almeida e Erica Rodrigues, representantes do MST, foram escolhidos para receber tal reconhecimento, ressaltando os laços de solidariedade internacional. A militante Erica Rodrigues, da Coordenação Nacional do MST, também contribui no evento com sua análise da conjuntura latino-americana.
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No decorrer do congresso, as organizações internacionais presentes lançaram uma carta de solidariedade, enaltecendo os 50 anos de lutas e resistências do Movimento Camponês de Papay. Além disso, expressaram seu apoio ao povo haitiano, que enfrenta os desafios da interferência imperialista de nações como os Estados Unidos, França e Canadá. Uma posição firme também foi manifestada, repudiando qualquer forma de intervenção militar opressora no Haiti.
Confira a carta na íntegra em português, crioulo, inglês, espanhol e francês.
Com meio século de existência, o Movimento Camponês de Papay tem trilhado uma trajetória de formação, luta e resistência, tornando-se uma inspiração para a classe camponesa haitiana. As celebrações do congresso culminaram em uma grandiosa marcha, que partiu da escola nacional de formação de militantes, na vila de Papay, e seguiu até a cidade de Henche.
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*Editado por Erica Vanzin