Reforma Agrária Popular

Seminário apresenta alternativas para a produção animal e vegetal no Noroeste do PR

A atividade reuniu agricultores, técnicos as e consumidores interessados em aprofundar a experiência em técnicas de manejo de produção animal integrado com a produção vegetal
Foto: Leandro Taques 

Por Setor de Comunicação e Cultura do MST no PR
Da Página do MST

No dia 23 de setembro, cerca de 300 pessoas participaram do workshop “Agroecossistemas agroecológicos integrados – produção animal e vegetal no noroeste do Paraná”, no assentamento Santa Maria, em Paranacity, no noroeste do Paraná. 

A atividade reuniu agricultores, técnicos as e consumidores interessados em aprofundar a experiência em técnicas de manejo de produção animal integrado com a produção vegetal. 

Segundo Pollyana Pellenz, presidente da Associação dos Pequenos Agricultores Mão na Terra (AMATERRA), foi um momento de apresentar técnicas e alternativas para os camponeses. “Queremos com essa atividade apresentar aos camponeses manejos adequados a nossa região afim de melhorar produção, gerar renda e promover a produção sustentável com base na agroecologia”, concluiu.

O workshop teve por objetivo, de acordo com a Pollyana, de reunir famílias agricultoras, técnicos (as) e consumidores interessados (as) na produção em agroecológica e orgânica, como forma de manutenção de processos ecológicos e geração de emprego e renda no campo. 

Foto: Luana Menegassi

Além do seminário, houve uma visita guiada as áreas produtivas, a fim de demonstrar as experiências de bovinocultura de leite a base de pasto, estratégias de arborização e certificação de conformidade de alimentos orgânicos. Além de consorcio visitação a produção de cana e agroindústria de derivados da cana. 

Priscila Monnerat, agrofloresteira e do Coletivo de Gênero do MST, explicou sobre a importância de resgatar a agroecologia nos processos produtivos. “A agroecologia é uma prática milenar que começou a ser desenvolvida como ciência a partir da prática dos povos ancestrais e, ela surge como um movimento para resistir ao avanço do modelo capitalista de agricultura e para propor outro jeito de cultivar a terra, sem destruir os bens comuns”. 

Houve um café para os participantes com produtos orgânicos da agricultura familiar regional da região noroeste do Paraná. A atividade contou com o patrocínio da Itaipu como forma de fortalecer a experiência agroecológica. Contou com participação de autoridades locais e regionais, representantes das universidades UEM e Unespar.

*Editado por Fernanda Alcântara