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MST São Paulo realiza Escola Estadual de Comunicação

Foram 5 dias de estudos, oficinas e programação cultural com participação de militantes das regionais do Estado de São Paulo que atuam na tarefa da comunicação, Armazéns do Campo e outros setores.
Foto:Filipe Augusto Peres

Por Coletivo de Comunicação do MST em São Paulo
Da Página do MST

Com o objetivo de oferecer um espaço de formação política e técnica, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em São Paulo, realizou a Escola Estadual de Comunicação. A atividade aconteceu em São Roque, interior do Estado.

A Atividade, organizada pelo Setor de Comunicação, contou com participantes das regionais Grande São Paulo, Sudoeste, Campinas, Vale do Paraíba, Pontal do Paranapanema, Promissão e Ribeirão Preto. A turma foi composta por militantes que atuam nas tarefas da comunicação nas suas respectivas regionais, mas também contribuem em setores como o de saúde, formação, produção, cultura e coletivo de juventude e nos Armazéns do Campo do interior paulista.

Para Camila Bonassa, da Direção Estadual do Setor de Comunicação, “essa formação surge em um momento fundamental para avançar na construção da Reforma Agrária Popular em São Paulo. A nossa pretensão foi promover a preparação política e técnica dos militantes regionais para a luta concreta através da comunicação popular. Nós tivemos oportunidade de debater o uso das ferramentas no sentido de avançar nessa concepção da comunicação popular e no fortalecimento da luta pela democratização da comunicação nas áreas de Reforma Agrária, uma comunicação feita pelo e para os trabalhadores e trabalhadoras sem terra”.

A programação contou com momentos de estudo da conjuntura agrária, da organicidade do MST em São Paulo, histórico de atuação do Setor de Comunicação, estudo das terras públicas em São Paulo e da segurança digital. Também houve espaços de oficina de captura e edição de fotografia e vídeo, edição gráfica, assessoria de imprensa, redes sociais e produção de texto. E, ainda, contou com momentos de cultura, arte e autocuidado.

“Durante o processo de preparação desta formação, no momento de organizar os temas e a programação, tivemos o cuidado de priorizar aquelas ferramentas e temas que são pautas do MST de São Paulo. Então, por isso que na programação nós buscamos mesclar os momentos de estudo e de oficinas técnicas, para que todos consigam entender que a tarefa da comunicação se vincula diretamente ao conjunto de ações e pautas que nós temos debatido do Movimento Sem Terra aqui em São Paulo”, afirma Diógenes Rabello, da Direção Estadual do Setor de Comunicação.

A Escola de Comunicação do MST em São Paulo reforçou, portanto, as tarefas políticas dos comunicadores e das comunicadores Sem Terra na construção da comunicação popular desde os territórios da Reforma Agrária e deu um passo adiante na organicidade no Coletivo Estadual de Comunicação, projetando a ampliação dele para os demais regionais através da formação de novos militantes e avançando na compreensão do Sistema Sem Terra de Comunicação. 

O encerramento da atividade apontou os desafios do Movimento Sem Terra pelas comemorações dos 40 Anos do MST e rumo ao 7° Congresso Nacional, no sentido de planejar ações desde o Setor de Comunicação e organização a base assentada e acampadas para se envolverem nas atividades desta grande jornada comemorativa.

*Editado por João Vitor