Interior de SP

Encontro no Pontal do Paranapanema reúne acampados, assentados e apoiadores do MST

Atividade conta com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e de parlamentares
Evento reuniu parlamentares e aliados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Foto: César Gomes

Por Brasil de Fato | São Paulo (SP)

Centenas de pessoas, entre assentados, acampados e aliados do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se reuniram nesta sexta-feira (24) no Encontro Regional do MST da região do Pontal do Paranapanema (SP).

O encontro, realizado no município de Euclides da Cunha Paulista, teve debates sobre temas que envolvem a arrecadação de terras públicas para novos assentamentos, além da discussão de políticas para a agricultura familiar.

Parlamentares, representantes de órgãos de governo e de entidades ligadas ao tema estiveram presentes, assim como o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, para falar sobre pontos como crédito para produção, comercialização de alimentos e habitação.

Participante da mesa de abertura do evento, a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) disse que a reforma agrária é “a mãe de todas as reformas”, e está conectada com a resolução dos atuais problemas da sociedade.

“Mais que emendas, precisamos de políticas estruturais para pensar os trabalhadores do campo. Para que o Brasil, de fato, mude sua lógica de desigualdade e o combate à fome seja uma política central no nosso país”, resumiu.

Além de Sâmia, o encontro recebeu o também deputado federal Nilto Tatto (PT-SP) e os deputados estaduais paulistas pelo PT Ana Perigini, Marcia Lia e Simão Pedro.

Também participante da mesa de abertura, Zelitro Luz, integrante da coordenação nacional do Movimento, pediu aos participantes do encontro compreensão coletiva e comprometimento para mudanças conjunturais no país.

“Temos uma grande divisão entre exploradores e explorados. E precisamos ter consciência disso. Terra conquistada é sonho realizado. Nós não queremos veneno sobre a nossa cabeça, queremos dignidade”, destacou.

Edição: Vivian Virissimo