Educação RS
CPERS e MST apresentam demandas da Educação do Campo à Secretaria da Educação
![](https://mst.org.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0767-scaled-1-1024x683.jpg)
Do CPERS
O CPERS, representado pelo 1º vice-presidente, Alex Saratt, participou de uma reunião, na tarde da última quarta-feira (27), ao lado de dirigentes da Coordenação do Setor de Educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST/RS), com a Secretaria da Educação (Seduc), para tratar das demandas referentes à Educação do Campo e às escolas estaduais presentes nas áreas de assentamento no estado do Rio Grande do Sul.
Os representantes do movimento, Clarisse Telles, Munir Lauer e Elaine da Rosa, apresentaram novas e antigas demandas em relação às condições das escolas localizadas nas áreas de reforma agrária para a secretária adjunta de Educação do Estado, Stefanie Eskereski, que estava acompanhada de outros representantes da Secretaria.
Entre os problemas listados, há demandas individuais e conjuntas das instituições, que envolvem principalmente infraestrutura, transporte, condições das estradas e a formação pedagógica de docentes.
![](https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0745-scaled.jpg)
“Essa reunião mostra que o que nós estamos pautando é, de fato, não só uma demanda do MST, mas uma dívida que a Seduc e o governo do Estado têm com a questão da reforma agrária e com a educação no campo”, elucida Alex.
Um documento listando 14 escolas foi entregue aos representantes da Seduc. Essas instituições estão presentes em 15 assentamentos, em dez cidades gaúchas diferentes e se encontram em situações delicadas, com prédios em condições precárias, por exemplo, necessitando urgentemente de reformas e reparos. Para se ter ideia, há imóveis que estão em funcionamento há mais de 30 anos e, há dez anos, aguardam melhorias.
![](https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0720-scaled.jpg)
Além de apresentar os problemas referentes às instituições, os dirigentes do MST também trouxeram a necessidade da ativação real do Comitê Estadual de Educação do Campo, reinstalado em 2023 pelo governo estadual. Apesar de ter sido reaberto, o Comitê ainda não deu início às discussões. De acordo com a secretária adjunta, Stefanie Eskereski, a expectativa é que a primeira reunião desse Comitê seja realizada ainda na primeira quinzena de abril.
A proposta é que o grupo, formado por membros indicados por organizações da sociedade civil, construam um plano de trabalho para a Educação do Campo, com um currículo específico para essas escolas, abordando especificidades e diretrizes que envolvem essa modalidade.
![](https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0733-scaled.jpg)
“Saímos daqui com a expectativa que o que foi tratado realmente se realize. Seguiremos acompanhando e, em breve, esperamos que a instalação do Comitê Estadual de Educação do Campo seja a sinalização e o fato concreto para que as condições da educação no campo mudem, garantindo escolas de qualidade, com transporte e professores”, finaliza Alex.
Em outubro de 2023, o CPERS já havia se reunido com a Coordenação do Setor de Educação do MST, justamente para tratar das demandas da Educação do Campo. O Sindicato entende a importância dessas instituições nas áreas de assentamento e, por isso, se comprometeu em levar essas demandas à Seduc e pressionar o órgão por melhorias nas instituições.
>> Confira mais fotos da reunião:
![](https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0717-scaled.jpg)
![](https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0742-scaled.jpg)
![](https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0730-scaled.jpg)
![](https://cpers.com.br/wp-content/uploads/2024/03/IMG_0724-scaled.jpg)