Juventude Sem Terra se prepara para o 4° Encontro Estadual do Rio Grande do Norte
Por Jailma Lopes D. Serafim
Da Página do MST
Conhecer a história de luta, fortalecer a identidade Sem Terra e pensar o papel nas lutas que estão postas à sociedade brasileira. Estes foram os elementos que marcaram a Jornada Estadual da Juventude Sem Terra Potiguar.
Iniciada em outubro junto com a Jornada de Solidariedade Che Guevara, as atividades culminam no 4° Encontro Estadual da Juventude Sem Terra, que acontece entre os dias 27 a 29 de novembro, e que traz o lema “Juventude Sem Terra em Luta por Reforma Agrária Popular”.
A Jornada tem como objetivo organizar e fortalecer os coletivos regionais de juventude, construindo um processo de formação política e cultural, iniciado com a realização de encontros regionais que trouxeram debates, oficinas, atividades culturais e ações de solidariedade da juventude.
Os encontros apontaram muitos desafios, como a necessidade de se pensar a permanência da juventude no campo, a educação do campo, estratégias de lutas para construir condições de vida digna, o papel da Juventude Sem Terra na construção do MST, e a unidade campo e cidade.
Isabel, do coletivo estadual de juventude, acredita que “os encontros ajudam e motivam a juventude das nossas áreas a perceberem que ser jovem Sem Terra é ter a responsabilidade e o comprometimento de continuar construindo uma história de luta, que outros jovens um dia iniciaram”.
O sentimento geral que também permeou toda a Jornada foi o fato de poderem aprender sobre a história do povo e o seu papel, num espaço que permitiu com que se expressassem, dialogassem e reconhecessem seus sentimentos por meio de oficinas, dinâmicas, teatro, música e projetando atividades de agitação e propaganda para multiplicar o que foi aprendido.
“Com todo este acúmulo que vamos ao nosso 4° Encontro Estadual da Juventude Sem Terra Potiguar. Muita mística, animação, ousadia reafirmam nosso papel na construção da Reforma Agrária Popular e contra todas as formas de opressão, que essa sociedade capitalista, patriarcal, racista e heteronormativa nos impõem. Temos o desafio de construir a unidade da classe trabalhadora para enfrentar esse modelo de sociedade”, destacou Isabel.
