Acampados participam de oficina de fitoterápicos e produção de alimentos saudáveis

Os participantes aprenderam na teoria e na prática sobre os fitoterápicos e seus benefícios. Também tiveram momentos de estudo sobre agrotóxicos e agroecologia
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Por Catiana de Medeiros
Da Página do MST

Com o objetivo de valorizar os sabores populares e a saúde coletiva, o setor de saúde do MST realizou, na última semana, oficinas sobre fitoterápicos e produção de alimentos saudáveis no Assentamento Rondinha, situado no município de Joia, no Noroeste do Rio Grande do Sul.

As atividades aconteceram no Horto Medicinal Plantas para a Vida, e envolveram Sem Terras dos acampamentos Dom Tomás Balduíno e Sepé Tiaraju, de Charqueadas e Eldorado do Sul, na região Metropolitana de Porto Alegre; e Terra e Vida, de Passo Fundo, no Norte gaúcho.

Os participantes aprenderam na teoria e na prática sobre os fitoterápicos e seus benefícios. Também tiveram momentos de estudo sobre agrotóxicos e agroecologia, contradições do modelo do agronegócio e princípios organizativos do Movimento, além de debates sobre a atual conjuntura política do país.

“O intuito é reunir nossa militância para discutir questões que envolvam saúde e produção de alimentos saudáveis, mas também debater os retrocessos que a retirada de direitos trará à classe trabalhadora”, explica o assentado Sérgio Reis Marques.

Ao final das oficinas, os Sem Terras definiram temas para debates nos acampamentos, a fim de fortalecer o setor estadual de saúde e garantir o cuidado às famílias através do uso de fitoterápicos e da alimentação livre de venenos.

“Vamos reforçar nos lugares onde vivemos os valores humanistas e o respeito que devemos ter com a terra, porque ela é fonte de vida”, finaliza Marques.