8 de Março: Mulheres Sem Terra e uruguaias se mobilizam na Fronteira Oeste do RS

Trabalhadoras rurais e urbanas tomarão as ruas de Rivera, no Uruguai, e de Santana do Livramento, na região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, no próximo 8 de março, em alusão ao Dia Internacional da Mulher

 

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Por Catiana de Medeiros 
Da Página do MST 

A atividade denunciará principalmente a violência contra as mulheres e mobilizará militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), além de quilombolas e trabalhadoras uruguaias. A partir das 9 horas iniciarão duas marchas – uma sairá da Praça Artigas, em Rivera, e outra da Praça General Osório, em Santana do Livramento. Ambas se encontrarão na Praça Internacional, onde ocorrerá o Ato Binacional, a partir das 10 horas.

Conforme a assentada Sandra Nunes, a data 8 de Março não representa um “dia de festa” para as camponesas Sem Terra, mas sim um dia de muita luta. “Lutaremos pelos nossos direitos, como o acesso à terra, à educação e à saúde, e principalmente por uma vida mais digna para todos os trabalhadores e pelo fim da violência contra a mulher”, explica.

As atividades marcarão ainda o posicionamento contrário das trabalhadoras gaúchas em relação ao desmonte de políticas públicas dos governos de Michel Temer e de Sartori, ambos do MBD, e em defesa do Hospital Santa Casa de Misericórdia, que possui funcionários com salários atrasados desde dezembro de 2017. Elas também denunciarão questões referentes à educação, como o fechamento das escolas do campo, a falta de professores e de transporte escolar e as condições precárias das estradas dos assentamentos.

Para o MST, as mobilizações fazem parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que este ano tem como lema “Quem não se movimenta, não sente as correntes que a prendem”, uma frase (adaptada) da revolucionária Rosa Luxemburgo.

A atividade denunciará principalmente a violência contra as mulheres e mobilizará militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), além de quilombolas e trabalhadoras uruguaias. A partir das 9 horas iniciarão duas marchas – uma sairá da Praça Artigas, em Rivera, e outra da Praça General Osório, em Santana do Livramento. Ambas se encontrarão na Praça Internacional, onde ocorrerá o Ato Binacional, a partir das 10 horas.

Conforme a assentada Sandra Nunes, a data 8 de Março não representa um “dia de festa” para as camponesas Sem Terra, mas sim um dia de muita luta. “Lutaremos pelos nossos direitos, como o acesso à terra, à educação e à saúde, e principalmente por uma vida mais digna para todos os trabalhadores e pelo fim da violência contra a mulher”, explica.

As atividades marcarão ainda o posicionamento contrário das trabalhadoras gaúchas em relação ao desmonte de políticas públicas dos governos de Michel Temer e de Sartori, ambos do MBD, e em defesa do Hospital Santa Casa de Misericórdia, que possui funcionários com salários atrasados desde dezembro de 2017. Elas também denunciarão questões referentes à educação, como o fechamento das escolas do campo, a falta de professores e de transporte escolar e as condições precárias das estradas dos assentamentos.

Para o MST, as mobilizações fazem parte da Jornada Nacional de Luta das Mulheres Sem Terra, que este ano tem como lema “Quem não se movimenta, não sente as correntes que a prendem”, uma frase (adaptada) da revolucionária Rosa Luxemburgo.

 

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