Camponesa agredida pela polícia no RS mostra ferimentos ao Senado
A camponesa do Rio Grande do Sul, Maraísa Talaska Porto, mostra os ferimentos provocados por homens da Brigada Militar durante manifestação. Ela participou da primeira audiência pública da Subcomissão Permanente de Defesa da Mulher no Senado, uma das iniciativas em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
As agressões são fruto da ação repressora da polícia contra 900 mulheres que ocuparam uma fazenda da transnacional sueco-finlandesa Stora Enso, em Rosário do Sul, a 400 km de Porto Alegre. As terras da fazenda foram adquiridas de forma ilegal através da criação de uma empresa brasileira”laranja”. Isso porque está localizada em área de fronteira, onde instalações extrangeiras são proibidas.
Durante o ato, as mulheres cortaram eucaliptos e no lugar plantaram árvores nativas. A monocultura do eucalipto, praticada por grandes transnacionais como Stora Enso, Aracruz e Votorantin, destrói os biomas das regiões onde é implementada e afeta o solo de tal maneira que impossibilita qualquer outro cultivo, tornando-se uma grande ameaça aos camponeses. Leia sobre outras ações no Especial 8 de Março