CPI é para criminalizar o MST, diz deputado

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) vê como despropositada a criação de uma CPMI para investigar o MST. Ele vê na CPMI uma tentativa de criminalizar o MST e afirma que os ruralistas são os responsáveis pela estrutura latifundiária injusta predominante no País. Ferro defende uma CPMI que investigue a violência no campo. "É muita mais uma reação dos ruralistas desta Casa ao MST, uma reação político-ideológica, por conta da possibilidade de o governo rever os índices de produtividade, e se aproveitaram de um incidente lamentável, provocada por alguns integrantes do movimento", acrescenta.

O deputado Fernando Ferro (PT-PE) vê como despropositada a criação de uma CPMI para investigar o MST. Ele vê na CPMI uma tentativa de criminalizar o MST e afirma que os ruralistas são os responsáveis pela estrutura latifundiária injusta predominante no País. Ferro defende uma CPMI que investigue a violência no campo.

“É muita mais uma reação dos ruralistas desta Casa ao MST, uma reação político-ideológica, por conta da possibilidade de o governo rever os índices de produtividade, e se aproveitaram de um incidente lamentável, provocada por alguns integrantes do movimento”, acrescenta.

O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana (PT-RS), avalia que uma CPI não é o melhor caminho para a solução dos conflitos no campo. “A ideia da oposição, especialmente do líder do Democratas, é reeditar esse velho conflito UDR-MST que é um conflito superado no Brasil”, afirmou.

Fontana defende que o Brasil “precisa de paz no campo, precisa de apoio à agricultura familiar, à agricultura empresarial, de mais políticas de financiamento, ampliar programas como o Mais Alimentos, que é um programa que está em pleno curso hoje, e não de briga política, usando o meio rural. Nós precisamos de tranquilidade e de apostar em políticas positivas e propositivas”.

Com informações da Agência Câmara