Exposição retrata a luta de quilombolas e assentados de SP
Até o dia 20/11, a Assembléia Legislativa de São Paulo recebe a exposição fotográfica “Orgulho de Ser Assentado”. Composta por 60 imagens, o trabalho realizado pelo fotógrafo Douglas Mansur relata a luta dos quilombolas e assentados no estado de São Paulo. A abertura da exposição acontece na segunda-feira (16/11), às 16h. A visitação é livre.
A Reforma Agrária em movimento
A história precisa ser discernida e não somente conhecida, a fotografia como instrumento pedagógico e de documentação, exerce um importante papel na construção da memória coletiva dos atores sociais envolvidos, na transformação da sociedade, na construção de uma sociedade justa e fraterna.
É uma singela contribuição que nos permite visualizar um “antes” e um “depois” na caminhada de homens, de mulheres e de crianças que lutam pela conquista da terra, pelo direito à cidadania, pelo direito ao trabalho e a renda em diversas cidades do estado de São Paulo.
Por intermédio das imagens captadas, ao longo de trinta anos, é possível acompanhar a transformação dos acampados em assentados e quilombolas o seu permanente movimento rumo ao desenvolvimento sustentável dos Assentamentos da Reforma Agrária do estado de São Paulo.
[img_assist|nid=8579|title=|desc=|link=none|align=left|width=425|height=601]A luta dos quilombolas, assentados e assentadas e o avanço das políticas públicas, conduzidas pelo INCRA-SP, podem ser constados pelo aumento da participação da agricultura familiar no desenvolvimento socioeconômico da região, pelas ações voltadas para a garantia da educação, inclusão digital, acesso aos serviços de saúde e à previdência social.
“O orgulho de ser assentado – A Reforma Agrária em movimento” é fruto de um olhar amoroso e de esperança do fotógrafo Douglas Mansur, cuja trajetória é marcada pelo seu constante e incessante envolvimento com os movimentos sociais e rurais.
As imagens que veremos nos comunicam os valores, as crenças e o sentido histórico dos fatos que movem os quilombolas, assentados e assentadas a lutarem pela conquista da terra e o seu orgulho em saber que o futuro das futuras gerações, a justiça social e a paz no campo também brotam das suas mãos.