Entidades fazem encontro contra militarização na Colômbia

Da Comunicação do Encontro Internacional de Mulheres e Povos das Américas contra a Militarização O Encontro Internacional de Mulheres e Povos das Américas contra a Militarização começa nesta segunda-feira, em Bogotá, na Colômbia. Até o dia 23 de agosto, mais de 1.000 mulheres e homens, militantes de organizações sociais, políticas, movimentos populares da América Latina e de todo o mundo estarão na Colômbia para verificar os efeitos da militarização em missões humanitárias em distintas regiões do país.


Da Comunicação do Encontro Internacional de
Mulheres e Povos das Américas contra a Militarização

O Encontro Internacional de Mulheres e Povos das Américas contra a Militarização começa nesta segunda-feira, em Bogotá, na Colômbia.

Até o dia 23 de agosto, mais de 1.000 mulheres e homens, militantes de organizações sociais, políticas, movimentos populares da América Latina e de todo o mundo estarão na Colômbia para verificar os efeitos da militarização em missões humanitárias em distintas regiões do país.

A proposta é construir uma agenda comum estratégica de trabalho conjunto, com ênfase nas bases militares e realizar uma vigília de protesto contra a militarização e a presença de forças militares estrangeiras no território.

A atividade acontece em um palco de reposicionamento imperialista de Estados Unidos no continente, visível na ampliação da instalação de forças militares norte-americanas na
Colômbia e Panamá; o golpe de estado em Honduras; as ameaças de golpe no Paraguai; a ocupação militar do Haiti, aproveitando o desastre natural, entre outros tantos exemplos.

Além disso, o encontro se desenvolve em um país, no qual o governo mantém uma história de 40 anos de cooperação militar com os Estados Unidos que – sob o sofisma da luta contra as drogas, o narcotráfico e o terrorismo, utilizados para perseguir e estigmatizar do protesto social – oculta os verdadeiros interesses econômicos por trás do conflito na Colômbia: a manutenção do controle de seus recursos naturais, territórios e do povo.

Essa atividade representa um chamado a todas as organizações sociais, políticas, movimentos populares da América Latina e de todo o mundo para que estejam alertas e organizem durante todo o período do encontro, mas em particular no dia 23 de agosto, uma jornada internacional de solidariedade às mulheres e povos da Colômbia e das Américas, que lutam contra a militarização.

As entidades podem organizar atividades como:

-Vigílias ou atos em frente a consulados e representações da Colômbia ou dos Estados Unidos no dia 23 de agosto,

-Ações de rua com distribuição de panfletos em lugares de intenso movimento como praças, estações de ônibus, trens, metrô etc.,

-Pronunciamentos e vídeos de apoio aos povos da Colômbia e das Américas,

-Convocatórias aos parlamentares para exigir que os governos cortem despesas militares e a destinação desses recursos a serviços sociais e de geração de empregos e renda,

 – Seminários, conferências, lançamentos de cartilhas e outros materiais, assim como mostras de cinema e vídeo e outros eventos culturais, com o objetivo de falar do Encontro e aumentar a consciência sobre o impacto da militarização na vida das mulheres e povos, denunciar
os interesses de multinacionais, da indústria de armas e de governos de todo o mundo na manutenção de guerras e conflitos,

– Chamar aos meios de comunicação ou organizar coletivas de imprensa na semana 16 ao 23 de agosto para falar do encontro na Colômbia e da situação em que vivem as mulheres e povos em zonas de conflito,