Famílias assentadas cobram instalação elétrica em São Paulo
Por Maria Aparecida*
Da Página do MST
As famílias do Assentamento Loiva Lurdes, em Borebi, cobram desde o ano passado a implantação da rede elétrica. Em outubro, a empresa CPFL Paulista distribuiu os postes, mas não concluiu a instalação elétrica e parou as obras.
Para reivindicar a instalação de luz no assentamento, integrantes do MST ocuparam a sede da empresa em Agudos, interior de São Paulo, na manhã de 1º de fevereiro.
Por Maria Aparecida*
Da Página do MST
As famílias do Assentamento Loiva Lurdes, em Borebi, cobram desde o ano passado a implantação da rede elétrica. Em outubro, a empresa CPFL Paulista distribuiu os postes, mas não concluiu a instalação elétrica e parou as obras.
Para reivindicar a instalação de luz no assentamento, integrantes do MST ocuparam a sede da empresa em Agudos, interior de São Paulo, na manhã de 1º de fevereiro.
Depois da ocupação, os integrantes do MST fizeram uma reunião com a CPFL Paulista, que se comprometeu em concluir as obras em 70 dias.
A ocupação fez parte da Jornada de Lutas do MST, realizada em janeiro. Na jornada, aconteceram diversas ações para cobrar a Reforma Agrária e obras nos assentamentos.
Foram realizadas ocupações de terras, de escritórios do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), entre outras.
Repressão em Iaras
Todas as ações do MST no início deste ano sofreram com ações de repressão à luta dos movimentos sociais. Com a omissão do governo PSDB em São Paulo, os grandes proprietários de terras se articulam em diversas regiões do estado.
Em Iaras, a repressão se dá com a montagem de grupos de segurança que fazem “rondas” com caminhonetes e o apoio de delegados da região, em volta dos acampamentos.
Numa dessas “rondas”, estava presente o delegado Jader Biazon, que coordenou as investigações do Caso Cutrale e que deu declarações à imprensa contra os Sem Terra e a favor da empresa.
A negligência na região é tão comum que o suposto proprietário de um latifúndio, Michel Milan, conseguiu a reintegração de posse em menos de 24 horas após a ocupação, embora não tenha apresentado a documentação legal de um dos imóveis, que é terra pública.
Até o momento, o INCRA não demonstrou disposição em solucionar os impasses relacionados às terras públicas na região.
(*com contribuições de Paulo Beraldo, militante da Regional de Iaras)