Sem Terra ocupam terra grilada pelo Projeto Sampaio, em Tocantis

Da Página do MST


Mais de 150 famílias do MST ocuparam, na manhã desta quarta-feira (3), o projeto Sampaio, localizado no município de Sampaio, região do bico do papagaio, extremo norte de Tocantins.


O projeto teve início no ano de 2000 e compreende a implantação de infraestrutura para irrigação de 1.070 hectares para cultivo de frutas, grãos, entre outros produtos.

Da Página do MST

Mais de 150 famílias do MST ocuparam, na manhã desta quarta-feira (3), o projeto Sampaio, localizado no município de Sampaio, região do bico do papagaio, extremo norte de Tocantins.

O projeto teve início no ano de 2000 e compreende a implantação de infraestrutura para irrigação de 1.070 hectares para cultivo de frutas, grãos, entre outros produtos.

Porém, os trabalhadores rurais denunciam que o projeto está sendo construído em terras públicas, e mesmo com gastos na ordem de R$ 200 milhões, nunca se produziu nada, virando apenas desperdício de dinheiro público. 

Diante da situação, os Sem Terra reivindicam a área para ser destinada à Reforma Agrária, onde poderiam assentar dezenas de famílias acampadas no Acampamento Carlos Marighella, localizado na rodovia TO-404, entre o trecho de Araguatins a Augustinópolis. 

A ocupação também faz parte do Dia Mundial da Luta contra os Agrotóxicos, com diversas mobilizações em todo o Brasil denunciando os males causados pelos agrotóxicos e pelo modelo agrícola do agronegócio, apresentando uma alternativa a essa realidade: a agroecologia.

Além disso, os Sem Terra também se mostram indignados com a indicação da senadora Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura. 

Segundo os trabalhadores, Kátia Abreu seria um símbolo do agronegócio, que tem como lógica a terra para produção de mercadorias, com uso intensivo de agrotóxicos e sementes transgênicas destruindo os recursos naturais e a saúde dos trabalhadores e de toda a população.