Grandes proprietários, a causa do desflorestamento na Amazônia
Por Miguel Ángel Criado
Do El País
Por Miguel Ángel Criado
Do El País
Por Andrea Vialli
Da Época
Uma das maiores tragédias da Amazônia é o caos fundiário na região. A floresta poderia gerar muita riqueza de forma sustentável, com a produção de madeira, de essências ou frutos, com turismo ou até com energia e mineração. Mas nada disso pode ocorrer de forma organizada e controlada quando não há segurança sobre quem é o dono e responsável pela terra. Um estudo de 2008 do Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) mostrou que 32% das terras na região não tinham propriedade definida.
Por Lauro Veiga Filho
Do Valor
Ao longo de anos de maus tratos, a Amazônia Legal perdeu em torno de 900 mil quilômetros quadrados de florestas, correspondendo a aproximadamente 18,2% de sua área total, em torno de 5 milhões de km2, segundo estimativa do diretor do Departamento de Política para o Combate ao Desmatamento do Ministério de Meio Ambiente (DPCD/MMA), Francisco Oliveira.
Da Página do MST
Entre os dias 27 a 30 de setembro os Sem Terra da Regional Amazônica realizaram o Seminário Intersetorial Juventude, Cultura e Comunicação, em Marabá (PA).
Jovens dos estados do Pará, Maranhão e Tocantins debateram e trocaram experiências de ações do coletivo na região, tendo como elementos a análise de conjuntura e discutindo formatos de luta, como agitação e propaganda (Agitrop).
Por Reynaldo Costa
Da Página do MST
São inúmeros os impactos sociais, econômicos, culturais e ambientais que diversos projetos têm provocado na Amazônia Legal oriental, transformando a realidade de vários municípios dos estados do Pará e Maranhão.
O Programa Grande Carajás ainda é responsável pela extração de grande parte da riqueza mineral brasileira, mas sua atuação acaba por criar enormes problemas sociais e ambientais à região.
Por Flávia Camargo
Do Instituto Socioambiental
No momento em que as taxas de desmatamento na Amazônia voltaram a elevar-se, o Senado pretende aprovar o Projeto de Lei do Senado (PLS) 626/2011 que autoriza o plantio de cana nas áreas alteradas em geral e nas áreas de Cerrado e “Campos Gerais” da Amazônia Legal. A proposta poderá contribuir direta ou indiretamente para elevar ainda mais o desmatamento que, no último ano, aumentou quase 30%.
Por Iris Pacheco
Da Página do MST
A justificativa é de promover o desenvolvimento da região amazônica, estimulando a produção de etanol para aumentar a demanda por biocombustíveis. Com isso, a Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor, Fiscalização e Controle do Senado aprovou no mês passado o Projeto de Lei 626/2011, de autoria do senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), que permite o plantio de cana-de-açúcar na Amazônia e no Cerrado.
Do IHU On-Line
O Projeto de Lei 626/2001 "poderá desencadear ou reforçar um mecanismo
semelhante ao do desmatamento ilegal realizado pela indústria madeireira,
que abre espaço para a criação de gado, que, por sua vez, dá lugar à soja e
esta à cana-de-açúcar”, diz o geógrafo.
Da Carta Capital
O Brasil é o maior exportador de carne do mundo: por dia são abatidos 150 mil bovinos no país. Muitas vezes, porém, a cadeia de produção apresenta irregularidades, como utilização de mão de obra escrava ou a produção em áreas ilegais, contribuindo, por exemplo, para o desmatamento na Amazônia.
Na tentativa de inibir essas ações, o Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas, Mato Grosso e Rondônia, o Ministério Público do Trabalho e o Ibama resolveram agir no segundo estágio da cadeia de produção da carne, os frigoríficos.
Da Reuters
Cerca de 30% do desmatamento no Brasil na primeira década deste século ocorreram porque agricultores e pecuaristas procuraram terras para expandir a produção de carne e soja para exportação, contra cerca de 20% na década de 1990, disse o relatório. "O comércio está emergindo como o principal motor do desmatamento no Brasil", diz o estudo.
Do Greenpeace
Por Rogério Almeida (*)
Do Blog Furo
51 pessoas em condições análogas a escravidão foram libertas em carvoarias no sudeste do Pará. O caso ocorreu no dia 10 de novembro de 2008. As carvoarias integram a cadeia produtiva de ferro gusa na região de Carajás. O fato banalizado e às vezes omitido pela maioria da imprensa ocorreu no mesmo dia da abertura do congresso de mineração organizado pelas grandes empresas do setor, no confortável Hangar Centro de Convenções, em Belém.
Por Guilherme Zocchio
Da Repórter Brasil
Mais de um terço das libertações de escravos realizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego de 1º de janeiro até 18 de outubro de 2012 aconteceram em fazendas de gado dentro dos limites da Amazônia Legal, de acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT). Dos 150 flagrantes registrados até agora em 2012, 54 envolveram pecuária na região.
Do IHU On-Line
Em vistoria de rotina no município de Novo Aripuanã, na floresta amazônica, técnicos do Ibama apreenderam quatro toneladas de herbicidas que seriam utilizadas para desmatar cerca de três mil hectares da floresta. Em outra região, encontraram árvores secas, com poucos indícios de queimadas, características que levam os profissionais a cogitar a possibilidade de ter ocorrido desmatamento químico em áreas florestais.