Vigilância Sanitária não fiscaliza se alimento é transgênico

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela regulamentação e fiscalização de alimentos, alega não ter condições de analisar se os produtos vendidos sem o selo obrigatório contêm ou não transgênicos.

Desde 26 março de 2003, com a aprovação da lei federal que obriga a rotulagem, os alimentos com mais de 1% de transgênicos devem trazer impresso no rótulo um selo comunicando o consumidor.

Para a Anvisa, essa porcentagem é muito baixa e as indústrias podem argumentar que houve apenas “contaminação, como no caso do transporte de soja “livre” em local onde havia anteriormente transgênico.

A agência informou que é impossível coletar material para fazer exames de laboratório, o que deverá ser feito pelo Ministério da Agricultura. O Ministério anunciou que vai usar 1.600 agentes para fiscalizar a rotulagem, venda, plantio, transporte e armazenamento de soja transgênica.