Ministro da Educação defende MST e diz que mobilizações são fundamentais para mudanças

Nesta segunda-feira, 02 de agosto, teve início a II Conferência Nacional Por uma Educação no Campo, promovida por movimentos camponeses de todo país. O objetivo principal é fortalecer a mobilização popular pela educação nas áreas rurais e buscar apoio do governo por políticas públicas para este seguimento. A atividade segue até 6 de agosto em Luziânia, município goiano que compõe a região do entorno do Distrito Federal. Estão reunidos mais de 1.100 educadores camponeses, além de representantes de organizações não-governamentais, prefeituras, ministérios e sindicatos.

Participaram da abertura o ministro da Educação, Tarso Genro, o presidente do Incra, Rolf Hackbart e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca, da Unesco, do Unicef, Universidade de Brasília e de diversos movimentos sociais do campo.

Na ocasião, em resposta à dívida social que o Estado tem com a educação de milhares de camponeses, o ministro da Educação garantiu que dará salto de qualidade na educação do campo. Ele disse ainda que a pressão dos movimentos sociais é fundamental para que ocorram mudanças na sociedade brasileira. “Uma sociedade que não tem movimentos sociais ativos é uma sociedade doente, é uma sociedade que tem déficit democrático, que não tem nem cidadania e nem aspiração da cidadania. Então a participação e a indução dos movimentos sociais é peça chave para que as mudanças venham dentro da democracia”, defendeu Genro.