“Lista suja” do trabalho escravo inclui 26 novos nomes

Fonte Agência Notícias do Planalto

Uma equipe de fiscais do trabalho da Bahia libertou no início do mês mais 30 pessoas que viviam em condições semelhantes à escravidão no oeste do estado. Foram encontradas oito crianças. Casos como este ainda são muito comuns no Brasil, como revela a atualização da “lista suja” do trabalho escravo, divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em julho deste ano.

A relação contém nomes de 178 empregadores flagrados explorando mão-de-obra escrava em propriedades rurais. Vinte e seis novos nomes foram incluídos na última atualização e 30 empregadores foram retirados provisoriamente da relação, conforme ordem judicial.

Entre os nomes autuados, mais de 60 casos concentram-se no Pará, como o de Vitalmiro Bastos de Moura. Além de manter trabalho escravo em suas terras, Moura é acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária estadunidense naturalizada brasileira Dorothy Stang, ocorrido em fevereiro de 2005, na cidade de Anapú. Ele ainda não foi a julgamento. O senador João Ribeiro (PL-TO) também está na lista.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), há pelo menos 25 mil trabalhadores escravizados trabalhando em fazendas do país. Para ler a “lista suja”, acesse a página do Ministério do Trabalho na internet: http://www.mte.gov.br