Acusado de assassinato, Curió tem julgamento adiado

O prefeito de Curionópolis, Sebastião Curió Rodrigues de Moura (DEM-PA), de 73 anos, não compareceu ao julgamento do processo em que é acusado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios pelos crimes de homicídio qualificado e lesões corporais. Marcado para ontem, o julgamento foi adiado pelas Câmaras Criminais Reunidas do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) e fica para o ano que vem.

Ele não foi notificado pela Justiça para comparecer na audiência. A decisão pelo adiamento atendeu a recomendação do relator, desembargador Raimundo Holanda. “O réu não foi encontrado. A ausência inviabiliza o julgamento. Portanto, solicitei a retirada da pauta”, disse. Sebastião Curió tem direito a ser julgado em foro privilegiado por exercer o cargo de prefeito. Por essa razão, o caso foi apreciado pelos desembargadores do TJE nas Câmaras Criminais Reunidas.

O advogado Elivaldo Ferreira, que representa Sebastião Cúrio no processo, disse que o prefeito está fazendo tratamento médico em Brasília e por isso não estava em seu endereço para receber a intimação judicial. Elivaldo disse que tentaria a apreciação da pauta que trata da prescrição do crime em função de seu cliente ter mais de 70 anos. Os crimes pelos quais Sebastião Curió seria julgado ocorreram no dia 2 de fevereiro de 1993.

As vítimas foram Laércio Xavier da Silva, de 16 anos, que morreu, e Leonardo Xavier da Silva, de 17 anos, que sofreu lesões corporais. Sebastião Curió Rodrigues de Moura Júnior, Antonio Cesar Nóbrega de Moura, filhos do réu, e os policiais civis João Bosco Frajorge e Erycson Boueri também foram acusados de envolvimento nos crimes, foram julgados e absolvidos em Brasília.

Notícia Publicada no Site do Tribunal de Justiça do Pará.