Hormônio da Monsanto está associado ao desenvolvimento de câncer

Duas alterações genéticas em alimentos vêm causando polêmica em relação à ameaça que podem representar à saúde das pessoas nos Estados Unidos.

A primeira diz respeito a uma variedade de mamão transgênico resistente ao ácaro vermelho terá em sua composição um gene tóxico à saúde humana. Integrantes dos centros de pesquisa em Agricultura do Havaí e da Bacia do Pacífico inseriram um gene para expressar a lectina GNA, que apresenta maior resistência à praga.

Isso porque algumas pesquisas indicam a diminuição da capacidade reprodutiva dos ácaros alimentados com folhas transgênicas, garantindo assim melhor desempenho para os produtores de mamão. No entanto, a lectina é uma substância tóxica eliminada durante o cozimento do feijão. O gene já apresentou danos à saúde de ratos em pesquisas com a batata transgênica.

Outro caso recente de transgenia levou a Monsanto a anunciar no dia 6 de agosto que irá vender seus negócios relacionados ao hormônio transgênico de crescimento bovino. Isso porque reportagens dos jornais New York Times e Dairy Reporter mostraram que a empresa vem travando uma batalha contra a rejeição dos produtores e dos consumidores.

Em alguns estados norte-americanos, os agricultores conseguiram rotular seus produtos como “livres do hormônio”. As reportagens relatam ainda que a pressão da sociedade fez com que varejos deixassem de vender o leite com o hormônio. Estudos apontam que o elemento provoca efeitos colaterais nas vacas e, nos seres humanos, está associado ao câncer de mama, próstata e colo.

(Com informações da Agência Chasque)