Presidente Lula visita assentamento no norte do Paraná

Na próxima segunda-feira (22/06), o presidente Lula fará uma visita ao assentamento de Reforma Agrária do MST Robson Vieira de Souza, no município de Congonhinhas, região Norte do Paraná. Lula participa de um Ato Público no assentamento, que será realizado às 11h, onde colocará em funcionamento a instalação número dois milhões do Programa Luz para Todos, do governo federal. E participará da inauguração de um telecentro, no assentamento.

Na próxima segunda-feira (22/06), o presidente Lula fará uma visita ao assentamento de Reforma Agrária do MST Robson Vieira de Souza, no município de Congonhinhas, região Norte do Paraná.

Lula participa de um Ato Público no assentamento, que será realizado às 11h, onde colocará em funcionamento a instalação número dois milhões do Programa Luz para Todos, do governo federal. E participará da inauguração de um telecentro, no assentamento.

Na visita, o MST apresenta ao Presidente Lula uma pauta de reivindicações cobrando a recomposição total do orçamento da Reforma Agrária de 2009, suspendendo todos os cortes. O valor era de R$ 957 milhões e foi cortado em 41% ‘em função da crise’, baixando para R$ 561 milhões.

Os Sem Terra também exigem o assentamento das 6.000 famílias acampadas no estado; um orçamento de R$ 20 milhões para construção e potencialização de agroindústrias, com a contratação de 30 profissionais para assistência técnica, além de infra-estrutura para o desenvolvimento social e econômico, nas áreas de reforma agrária no Paraná.

Atualmente o MST do Paraná, conta com 18.770 famílias assentadas, que vivem em 304 assentamentos. Ao todo, são cerca de 440 mil hectares de terra destinados à reforma agrária, onde os trabalhadores rurais reconquistaram um local para viver e produzir o sustento de suas famílias.

Assentamento Robson

O Assentamento Robson Vieira de Souza, criando na antiga fazenda Santa Terezinha, em Congonhinhas é uma conquista de cinco anos de luta dos trabalhadores Sem Terra do MST. A área de 649, 709 hectares, foi ocupada em 1999 e se tornou assentamento em junho de 2004.

Atualmente, 39 famílias vivem no local, produzem alimentos para o autoconsumo e se encontram em fase de implantação as linhas de produção de leite e café.

No momento, os assentados vivem nos lotes, onde se encontram em construção, as casas, e em fase de instalação, a rede de energia elétrica, mas o assentamento ainda necessita de outras infra-estruturas básicas como: readequação de estradas, escolas, posto de saúde, e rede de esgoto.