Trabalhadores protestam em frente à delegacia do Ministério da Fazenda em São Paulo

Nesta terça-feira (11/8), os mil marchantes do MST, que chegaram ontem (10/8) a São Paulo após uma caminhada de 100 km, fazem um protesto em frente à delegacia do Ministério da Fazenda (ao lado da estação de metrô Luz) para denunciar a política econômica do governo federal, que impede a realização da Reforma Agrária. A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária. Os manifestantes exigem que o governo federal invista na promoção da Reforma Agrária e no desenvolvimento dos assentamentos já instituídos.

Nesta terça-feira (11/8), os mil marchantes do MST, que chegaram ontem (10/8) a São Paulo após uma caminhada de 100 km, fazem um protesto em frente à delegacia do Ministério da Fazenda (ao lado da estação de metrô Luz) para denunciar a política econômica do governo federal, que impede a realização da Reforma Agrária.

A ação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária. Os manifestantes exigem que o governo federal invista na promoção da Reforma Agrária e no desenvolvimento dos assentamentos já instituídos.

O MST exige também o descontingenciamento de R$ 800 milhões do orçamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para este ano e aplicação na desapropriação e obtenção de terras, além de investimentos no passivo dos assentamentos.

O Movimento tem 90 mil famílias acampadas em todo o país, sendo que 3500 delas estão no estado de São Paulo. Parte significativa das famílias acampadas do MST está à beira de estradas desde 2003. O ato também exige o investimento em habitação, infra-estrutura e produção destinado às 45 mil famílias que estão assentadas apenas no papel.

A Marcha Estadual do MST saiu de Campinas na quinta-feira (6/8) e chegou a seu último dia de caminhada na segunda-feira (10/8). Os marchantes saíram de Osasco em direção ao Estádio do Pacaembu, na capital.

Na sexta–feira (7/8), os Sem Terra realizaram um ato em memória da militante que faleceu ao ser atropelada no primeiro dia de marcha. Padre Ferraro, velho conhecido do Movimento, exaltou a memória de Maria Cícera Neves e motivou a retomada dos marchantes .