Assembléia Popular conquista tarifa social no Espírito Santo

[img_assist|nid=7926|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=480]Nesta sexta-feira (14/8), os bairros organizados na Assembléia Popular participaram do Ato Unificado da Jornada Nacional de Lutas e conquistaram, novamente, a Tarifa Social de Energia Elétrica. Com cerca de 200 integrantes, a Assembléia Popular ocupou a sede da empresa Escelsa, no centro de Vitória, e realizou a entrega das auto-declarações solicitando a tarifa social de energia. Todos protocolaram o documento e já devem receber o desconto a partir da próxima conta.

[img_assist|nid=7926|title=|desc=|link=none|align=left|width=640|height=480]Nesta sexta-feira (14/8), os bairros organizados na Assembléia Popular participaram do Ato Unificado da Jornada Nacional de Lutas e conquistaram, novamente, a Tarifa Social de Energia Elétrica. Com cerca de 200 integrantes, a Assembléia Popular ocupou a sede da empresa Escelsa, no centro de Vitória, e realizou a entrega das auto-declarações solicitando a tarifa social de energia. Todos protocolaram o documento e já devem receber o desconto a partir da próxima conta.

A Assembléia Popular, por meio da campanha “O preço da luz é um roubo!”, organiza a população dos bairros da Grande Vitória em torno da bandeira da Tarifa Social de Energia, que possibilita um desconto na conta de luz para quem consumir entre 80 e 180 kwh de energia elétrica e que tenha ligação monofásica. A primeira entrega coletiva do movimento foi realizada em maio e as famílias já estão recebendo o benefício.

Essa é uma forma de reivindicação e também de denúncia da exploração das grandes empresas de energia elétrica sobre a população, que paga cerca de 45 centavos pelo kwh de energia, enquanto empresas como a Vale pagam apenas 4 centavos.

Ato Unificado

A entrega das auto-declarações solicitando a Tarifa Social de Energia foi precedida pelo Ato Unificado da Jornada Nacional de Lutas contra os impactos da crise econômica. Cerca de 600 integrantes de movimentos sociais, centrais sindicais e entidades caminharam na Pracinha de Jucutuquara até o Palácio da Fonte Grande, no centro de Vitória, sob o lema de que “Os trabalhadores não vão pagar pela crise!”

Paralisações

Os professores da rede pública de ensino realizaram paralisação no dia de hoje, bem como os trabalhadores do Portocel, porto da empresa Aracruz Celulose, no município de Aracruz. Além disso, os trabalhadores terceirizados da Vale realizaram manifestação na porta da empresa.