Juiz envolvido na ”lista suja” do MTE é promovido

Incluído na "lista suja" do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por submeter 25 pessoas a condições análogas à escravidão em uma fazenda de sua propriedade, em Bom Jardim, no Maranhão, há dois anos, o juiz Marcelo Testa Baldochi acaba de ser removido por merecimento da comarca de Pastos Bons para a Senado La Roque. A remoção de Baldochi e a promoção de vários outros magistrados para entrâncias superiores foi decidida em sessão realizada na manhã desta quarta-feira (2/9), no Pleno do Tribunal de Justiça.

Incluído na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) por submeter 25 pessoas a condições análogas à escravidão em uma fazenda de sua propriedade, em Bom Jardim, no Maranhão, há dois anos, o juiz Marcelo Testa Baldochi acaba de ser removido por merecimento da comarca de Pastos Bons para a Senado La Roque.

A remoção de Baldochi e a promoção de vários outros magistrados para entrâncias superiores foi decidida em sessão realizada na manhã desta quarta-feira (2/9), no Pleno do Tribunal de Justiça.

O envolvimento do juiz maranhense em crime de trabalho escravo, escândalo que veio à tona em setembro de 2007, teve repercussão nacional. Na ocasião, 25 pessoas em condições análogas à escravidão, entre elas um adolescente de 15 anos, foram localizadas por uma equipe do grupo móvel de fiscalização do MTE na fazenda Pôr do Sol, pertencente ao magistrado. O caso ganhou destaque em revistas, jornais e telejornais de todo o país.

Após o flagrante, o juiz foi obrigado a indenizar todas as vítimas. Pelo crime, ele foi alvo de uma sindicância no próprio TJ e em março deste ano foi denunciado pelo Ministério Público.

Em julho deste ano, a fazenda do juiz foi ocupada por cerca de cem trabalhadores Sem Terra de Alto Alegre do Pindaré. A ocupação teve um caráter de denúncia, já que o juiz constava na “lista suja” do Ministério do Trabalho e Emprego.

(Com informações da Imirante.globo.com)