Assentamentos festejam resistência e vitórias no Paraná

Em comemoração a mais um ano de desafios e conquistas do MST, no próximo sábado (19/09), os assentamentos Vitória da União, em Mangueirinha, no Sudoeste, e Dorcelina Folador, em Arapongas, Norte do Paraná, realizam a Festa da Reforma Agrária e festejam os 25 anos de luta do movimento. Para celebrar os 24 anos do assentamento Vitória da União, as festividades iniciaram nesta quinta-feira (17/09), na comunidade Nossa Senhora da Conquista, com estudos e debates, e termina neste sábado

Em comemoração a mais um ano de desafios e conquistas do MST, no próximo sábado (19/09), os assentamentos Vitória da União, em Mangueirinha, no Sudoeste, e Dorcelina Folador, em Arapongas, Norte do Paraná, realizam a Festa da Reforma Agrária e festejam os 25 anos de luta do movimento.

Para celebrar os 24 anos do assentamento Vitória da União, as festividades iniciaram nesta quinta-feira (17/09), na comunidade Nossa Senhora da Conquista, com estudos e debates, e termina neste sábado
(19/09), após ato público em comemoração aos 25 anos do MST na região Sudoeste do Paraná, que terá início às 10h.

Já no assentamento Dorcelina Folador, que completa 10 anos no próximo sábado (19/09), a festa começa às 9h, com mística de abertura, seguida de ato público, com a presença do deputado estadual do PT (Partido dos Trabalhadores), Tadeu Veneri, prefeitos, autoridades da região e representantes de entidades e organizações sociais. Após almoço comunitário estão previstas atividades culturais.

Segundo o assentado Rovanir José Noll, que mora no assentamento Vitória da União, ter a oportunidade de comemorar o aniversário do assentamento é uma grande conquista para as famílias Sem Terra na região. “Graças ao MST hoje minha família tem uma ótima qualidade de vida. Nem sei explicar a alegria que sinto em poder pertencer a um movimento com tanta força”, relata.

Vitória da União

O assentamento Vitória da União, localizado em Mangueirinha, que conta com 380 famílias, foi conquistado em 1985, a partir da primeira ocupação do MST realizada na região Sudoeste do Paraná, em 1984, na antiga fazenda Marimbu.

Na antiga fazenda improdutiva, hoje os assentados garantem a subsistência de suas famílias e geram renda, através da produção de gado de leite, soja, milho, feijão, batata doce, mandioca, entre outro alimentos de
autoconsumo.

Dorcelina Folador

A antiga fazenda São Carlos, de 756 hectares, antes penhorada no Banco do Brasil em garantia de dívidas, foi ocupada pelo MST no ano 2000, e em seguida transformada no assentamento Dorcelina Folador, onde hoje vivem 93 famílias assentadas.

Cada família possui em média seis hectares de terra, onde são produzidos os alimentos para o auto-sustento e o abastecimento do mercado local, como: uvas, hortaliças, batata-doce, feijão, milho, gado de leite, além de
programas de piscicultura e sericicultura (bicho-da-seda).