Encontro denuncia impacto de projetos financiados pelo BNDES

Começa nesta segunda-feira (23/11) o 1º Encontro Sul-Americano de Populações Afetadas pelos Projetos Financiados pelo BNDES. O encontro, que acontece no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e vai até 25/11, pretende expor os impactos socioambientais, culturais e econômicos causados por empreendimentos financiados por um dos maiores bancos de fomento do mundo - maior até mesmo que o capital somado do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do estadunidense Eximbank.

Começa nesta segunda-feira (23/11) o 1º Encontro Sul-Americano de Populações Afetadas pelos Projetos Financiados pelo BNDES. O encontro, que acontece no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e vai até 25/11, pretende expor os impactos socioambientais, culturais e econômicos causados por empreendimentos financiados por um dos maiores bancos de fomento do mundo – maior até mesmo que o capital somado do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do estadunidense Eximbank.

Cerca de 200 pessoas de todo o país participam das discussões, que têm como objetivo dar voz às populações diretamente atingidas, seja através da perda de seus territórios e destruição de modos de vida tradicionais, da eliminação e precarização de postos de trabalho, desorganização da produção de alimentos e do trabalho análogo a escravidão, como também atingidas pelo desmatamento e degradação de ecossistemas, privatização de rios e cursos d’água, conflitos agrários e pela exploração intensiva dos recursos naturais.

Há alguns anos o BNDES assumiu um papel central na definição do modelo de desenvolvimento do Brasil. Hoje o banco prioriza largamente o financiamento de transnacionais dos setores de etanol, hidroeletricidade, papel e celulose, mineração e siderurgia, e agropecuária, com elevados custos socioambientais. Os participantes do encontro, que representam 30 organizações articuladas numa iniciativa batizada como Plataforma BNDES, reivindicam que o banco fomente o desenvolvimento que não concentre renda, não promova a exclusão de direitos e contribua para a superação de desigualdades.

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