Em Belém, ato homenageou as vítimas do massacre

A Jornada “Por Reforma Agrária e Por Justiça” na capital do Pará, que faz parte da mobilização nacional de abril do MST, promove dentro de sua programação a plenária da Assembléia Popular, afirmando a necessidade da construção do poder popular para o Brasil com a participação de mais de 600 pessoas. Os participantes debatem sobre os movimentos e entidades sociais no atual contexto na Amazônia, em torno da conjuntura política, econômica e social do país.

A Jornada “Por Reforma Agrária e Por Justiça” na capital do Pará, que faz parte da mobilização nacional de abril do MST, promove dentro de sua programação a plenária da Assembléia Popular, afirmando a necessidade da construção do poder popular para o Brasil com a participação de mais de 600 pessoas. Os participantes debatem sobre os movimentos e entidades sociais no atual contexto na Amazônia, em torno da conjuntura política, econômica e social do país.

Neste sábado (17/4), trabalhadores rurais e representantes de diversas entidades participaram do ato inter-religioso em memória as vítimas do massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido há 14 anos.

Durante a celebração, entidades, pastorais, sindicalistas e movimentos denunciaram a violência que ainda se mantém no campo paraense. “Neste momento, celebramos, mas estamos aqui para denunciar a criminalização dos movimentos sociais do campo e a perseguição que sofre o MST, como ir. Dorothy sofria”, disse padre Henrique, um dos representante da Igreja Católica e do Comitê Dorothy Stang.

Sobreviventes do massacre também participam da jornada e estão na capital para tentar uma audiência com a governadora do estado, Ana Júlia Carepa.

Nesta segunda-feira (19/4), os participantes realizarão uma marcha rumo ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para uma audiência com o superintendente e demais representante dos órgãos públicos em torno da demandas das áreas de acampamentos e assentamentos da região.

No dia 20/4 (terça), os trabalhadores e trabalhadoras rurais junto com representantes de outros movimentos da Via Campesina, participarão do ato público contra a construção da UHE de Belo Monte realizada pelo comitê metropolitano Xingu Vivo para Sempre.