Em Aracaju, marcha do MST pede renegociação das dívidas

Mais de 1.000 acampados e assentados de todas as regiões do estado de Sergipe fizeram uma marcha pelas ruas do centro de Aracaju, no final da manhã desta terça-feira (20/4), na Jornada de Lutas pela Reforma Agrária . Os trabalhadores rurais entregaram uma pauta de reivindicação no Banco do Brasil e no Banco do Nordeste, propondo a renegociação da dívida dos assentados e a criação de uma linha de crédito específica para a produção agrícola nos assentamentos.

Mais de 1.000 acampados e assentados de todas as regiões do estado de Sergipe fizeram uma marcha pelas ruas do centro de Aracaju, no final da manhã desta terça-feira (20/4), na Jornada de Lutas pela Reforma Agrária .

Os trabalhadores rurais entregaram uma pauta de reivindicação no Banco do Brasil e no Banco do Nordeste, propondo a renegociação da dívida dos assentados e a criação de uma linha de crédito específica para a produção agrícola nos assentamentos.

Atualmente, os assentados acessam a linha de crédito A do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), voltada para pequenos agricultores, que não atende as necessidades dos trabalhadores rurais que entraram em projetos de Reforma Agrária.

A marcha dos Sem Terra passou pelo palácio do governo do estado, onde cobrou obras de infra-estrutura nos assentamentos, como construção de casas, escolas e hospitais.

Na superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), os trabalhadores rurais exigiram o assentamento das 12 mil famílias acampadas no estado e a atualização dos índices de produtividade.