Tribunal da Terra julga latifúndio em SP nesta quarta

A questão da terra é uma dívida histórica do Brasil, e ainda atual. Prova disso é que nos últimos meses a questão da terra foi novamente colocada em discussão pela ocupação de terras públicas apropriadas indevidamente pela transnacional Cutrale, e por causa do III Plano Nacional de Direitos Humanos, que estabelece que é necessário para o processo de desocupação de propriedades a formação de uma comissão para averiguação se as terras estão ou não em condições para a realização da Reforma Agrária.

A questão da terra é uma dívida histórica do Brasil, e ainda atual. Prova disso é que nos últimos meses a questão da terra foi novamente colocada em discussão pela ocupação de terras públicas apropriadas indevidamente pela transnacional Cutrale, e por causa do III Plano Nacional de Direitos Humanos, que estabelece que é necessário para o processo de desocupação de propriedades a formação de uma comissão para averiguação se as terras estão ou não em condições para a realização da Reforma Agrária.

Na sequência destes fatos, desencadeou-se um processo de criminalização dos lutadores e lutadoras do MST, levando a prisão e pedidos de prisão de diversos militantes, principalmente em São Paulo, Pará, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

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Diante de tal quadro, que não apresenta perspectiva de solução no horizonte próximo, o Tribunal Popular: O estado Brasileiro no Banco dos Réus convoca entidades, movimentos sociais e todos os lutadores e lutadoras, para participar e construir o Tribunal da Terra, que acontece nesta quarta-feira (21/4), como parte do calendário no mês de luta.

Na Tribuna da Terra, às 13h na Praça da Sé, ocorrerão diversos pronunciamentos de lutadores, intelectuais e parlamentares como Plinio de Arruda Sampaio (ABRA), Paulo Arantes (USP), Gilmar Mauro (MST), Lúcia Skromov, Raul Marcelo, José Candido, representantes de ONGs e Centros Acadêmicos.

Haverá também atividades culturais com os Poetas da Cooperifa, Sarau do Binho, grupo indígena Kariri Xocó, Virundangas, Escola de Samba Unidos da Lona Preta, Ogun Ladê e Violeiros do MST.

O Tribunal Popular, surgido em 2008, é uma articulação de diversos grupos com o objetivo de denunciar e lutar contra a exploração e violência cometidas pelo Estado contra os trabalhadores.